
Encontro Sul Brasileiro de Engenheiros Agrônomos – Agrosul 2012.
Créditos: Sandro Nascimento/Alep
O Encontro Sul Brasileiro de Engenheiros Agrônomos – Agrosul 2012 – teve prosseguimento com o início dos debates técnicos, nesta quinta-feira (9), no Plenário da Assembleia Legislativa, com a presença de representantes dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espirito Santo, para debater o uso dos defensivos agrícolas e a produção de alimentos de forma saudável, tanto para os produtores como para o consumidor. O presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, professor Luiz Corrêa Lucchesi, lembrou a responsabilidade dos agrônomos na aplicação dos agrotóxicos, mas defendeu que a categoria necessita de mais autoridade para exigir que os produtores agrícolas cumpram as determinações técnicas. “Nós precisamos reformular esse arcabouço legal para estimular essa defesa sanitária vegetal, sempre de maneira a acompanhar a evolução tecnológica do Brasil e do mundo”, disse.
O deputado Rasca Rodrigues (PV) destacou a importância do evento, “por reunir profissionais dos estados que respondem por mais de 50% dos alimentos produzidos no País”. Segundo o parlamentar, “o grande desafio do momento é termos uma agricultura de baixo carbono, sustentável, que coloque sobre a mesa alimentos saudáveis e sem perder a produtividade”. Rasca acrescentou que “há vários exemplos localizados, no Paraná, que provam que é possível diminuir o uso de agrotóxicos e a aplicação de adubos e aumentar a produtividade”. O grande objetivo, lembrou o parlamentar, “é garantir para a sociedade maneiras de produzir sem que se coloque em risco a saúde das pessoas que consomem o que se produz no campo”.
Em relação à segurança alimentar, o deputado citou o resultado de estatísticas que colocam o Brasil em estado de alerta, dado o grande índice de problemas de saúde registrados e que podem ter relação direta com o uso de produtos químicos no campo. “Nós somos recordistas em câncer de fígado, câncer de pâncreas, na constatação de agrotóxicos no leite materno. Não está bom e precisamos melhorar muito para termos uma agricultura que não contamine os alimentos. Nós temos hoje o segundo mercado de agrotóxicos do mundo. Então alguma coisa está errada”, acrescentou. Rasca defende o equilíbrio do uso dos produtos químicos, com base em exemplos de propriedades onde há o crescimento da produtividade mesmo sem a aplicação dos defensivos.
O deputado Tadeu Veneri (PT), por sua vez, falou da ameaça do uso dos defensivos também para os produtores. “Nós temos em algumas culturas, como é o caso do fumo, um grande número de doenças por conta do uso inadequado ou exagerado dos agrotóxicos”. Para o petista, usar o agrotóxico está ligado a questões comerciais. “Antes não usávamos nessas quantidades. O que estamos vendo é um processo para atender os interesses de determinados grupos. Há saídas e este encontro é importante para a discussão de soluções que não utilizem esses produtos na escala em que estão sendo utilizados”, completou.
O Agrosul é um evento preparatório ao XXVIII Congresso Brasileiro de Agronomia 2013 e se prolongará até a manhã desta sexta-feira (10), quando será elaborada e apresentada a Carta de Curitiba, documento oficial do encontro, com as propostas das entidades do Sul para o melhor encaminhamento da questão dos agrotóxicos no Brasil.
O deputado Rasca Rodrigues (PV) destacou a importância do evento, “por reunir profissionais dos estados que respondem por mais de 50% dos alimentos produzidos no País”. Segundo o parlamentar, “o grande desafio do momento é termos uma agricultura de baixo carbono, sustentável, que coloque sobre a mesa alimentos saudáveis e sem perder a produtividade”. Rasca acrescentou que “há vários exemplos localizados, no Paraná, que provam que é possível diminuir o uso de agrotóxicos e a aplicação de adubos e aumentar a produtividade”. O grande objetivo, lembrou o parlamentar, “é garantir para a sociedade maneiras de produzir sem que se coloque em risco a saúde das pessoas que consomem o que se produz no campo”.
Em relação à segurança alimentar, o deputado citou o resultado de estatísticas que colocam o Brasil em estado de alerta, dado o grande índice de problemas de saúde registrados e que podem ter relação direta com o uso de produtos químicos no campo. “Nós somos recordistas em câncer de fígado, câncer de pâncreas, na constatação de agrotóxicos no leite materno. Não está bom e precisamos melhorar muito para termos uma agricultura que não contamine os alimentos. Nós temos hoje o segundo mercado de agrotóxicos do mundo. Então alguma coisa está errada”, acrescentou. Rasca defende o equilíbrio do uso dos produtos químicos, com base em exemplos de propriedades onde há o crescimento da produtividade mesmo sem a aplicação dos defensivos.
O deputado Tadeu Veneri (PT), por sua vez, falou da ameaça do uso dos defensivos também para os produtores. “Nós temos em algumas culturas, como é o caso do fumo, um grande número de doenças por conta do uso inadequado ou exagerado dos agrotóxicos”. Para o petista, usar o agrotóxico está ligado a questões comerciais. “Antes não usávamos nessas quantidades. O que estamos vendo é um processo para atender os interesses de determinados grupos. Há saídas e este encontro é importante para a discussão de soluções que não utilizem esses produtos na escala em que estão sendo utilizados”, completou.
O Agrosul é um evento preparatório ao XXVIII Congresso Brasileiro de Agronomia 2013 e se prolongará até a manhã desta sexta-feira (10), quando será elaborada e apresentada a Carta de Curitiba, documento oficial do encontro, com as propostas das entidades do Sul para o melhor encaminhamento da questão dos agrotóxicos no Brasil.