No ano de 1847, o renomado médico francês Jean-Maurice Faivre, da corte do imperador D. Pedro II, resolveu vender todos os seus bens, além de arrecadar recursos doados pela imperatriz Tereza Cristina, foi até a França e recrutou um grupo de pessoas pobres e trouxe para o Paraná. O intuito era construir um empreendimento socialista, às margens do rio Ivaí. Ele queria criar uma cidade solidária, onde todos pudessem viver de forma igualitária, sem distinção de raça, credo... O local se desenvolveu, e sobreviveu por cerca de vinte anos. Recebeu o nome de Colônia Tereza Cristina. Mas pela dificuldade de acesso, tanto pelo rio como pelas estradas, ela não prosperou. Com base nesse fato histórico, o escritor paranaense, André Jorge Catalan Casagrande lançou, no começo deste ano, o romance “A Utópica Teresevile”. Nesta segunda-feira (29) foi convidado pelo deputado Evandro Araújo (PSC) para divulgar a publicação no Plenário da Assembleia, durante o horário do Grande Expediente. André se sentiu honrado em poder mostrar o trabalho e um pouco da história do Paraná, aos parlamentares.
(Sonora)
O livro mistura ficção e realidade, ao narrar o caso de amor (impossível) entre um escravo liberto e uma jovem francesa, que se passa na Colônia Agrícola Tereza Cristina. Para o deputado Evandro Araújo, o romance é uma forma de se contar a história da colônia aos paranaenses e aos brasileiros, afinal, a maioria das pessoas desconhece esse fato.
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Hoje em dia, André Jorge Catalan Casagrande mora em Ivaí, mas nasceu em Paranavaí, no Noroeste do Paraná. Também escreveu o livro “Jesus na ótica da literatura”, um ensaio em forma de romance sobre Cristo. Faz doutorado em Letras na Universidade Presbiteriana Mackenzie e é mestre em Ciências da Religião pela mesma instituição. Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.