Ex-secretários de Administração do Paraná são ouvidos pela CPI da JMK Objetivo, segundo presidente da Comissão, era para esclarecer os fatos na época da implantação do contrato. Outros ex-secretários também serão convidados.

02/07/2019 15h14 | por Jaime S. Martins
Reunião da CPI que investiga possíveis irregularidades no contrato de manutenção dos veículos do Poder Executivo.

Reunião da CPI que investiga possíveis irregularidades no contrato de manutenção dos veículos do Poder Executivo.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Reunião da CPI que investiga possíveis irregularidades no contrato de manutenção dos veículos do Poder Executivo.

Os deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) que investiga possíveis irregularidades na manutenção e gestão de frotas de veículos oficiais do Governo do Paraná em contrato com a empresa JMK para atender 52 órgãos do Estado ouviram na manhã desta terça-feira (2) dois ex-secretários de Estado da Administração que estiveram à frente da pasta nos primeiros anos da gestão do contrato.

O atual secretário de Estado da Administração, Reinhold Stephanes, que também esteve à frente da pasta no período de março a outubro de 2016, relatou que no passado a preocupação era com os atrasos nos pagamentos, mas destacou que o sistema adotado é bom, “desde que aperfeiçoado”. O que ele e a equipe da Secretaria pretendem fazer agora, já que dentro de 30 dias deverá ser publicado um novo edital para a contratação dos serviços de manutenção da frota do estado e que prevê uma auditoria nos serviços, o que, segundo ele, não constava no contrato anterior.

Já a ex-secretária Dinorah Nogara foi taxativa ao afirmar que nos primeiros meses do contrato, a Secretaria não recebeu nenhuma reclamação de problemas na execução dos serviços ou de fraude na apresentação dos valores a serem cobrados e que o orçamento médio foi reduzido de R$ 1.600 para R$ 1.300 em relação ao sistema anterior. “No primeiro ano de gestão tivemos sucesso no modelo e são números que o Tribunal de Contas ratificou”, relatou. Ela detalhou o seu ingresso na vida pública, como estagiária e depois concursada da Prefeitura de Curitiba e que já são 37 anos de vida pública sem que tivesse “nenhuma pendência nos meus cargos e contas aprovadas pelo Tribunal de Contas” e que por competência foi convidada para ser secretária de Estado da Administração, o que considerou ser o “topo da carreira” na vida pública.

O presidente da CPI, deputado Soldado Fruet (PROS), considerou a reunião produtiva e relatou que “todos os ex-secretários de Administração serão ouvidos”. Para o relator dos trabalhos, delegado Jacovós, os esclarecimentos apresentados “foram importantes para que ao final a CPI possa fazer sugestões para que o Estado no futuro não venha a ser lesado por empresas que prestam o serviço da gestão da frota oficial”.

Também participaram da reunião a deputada Mabel Canto (PSC), e os deputados Jonas Guimarães (PSB), Luiz Fernando Guerra (PSL), Alexandre Amaro (PRB), Delegado Fernando (PSL) e Michele Caputo (PSDB).

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