Frente Ampla Programa Marcha Estadual Contra Abuso No Preço do Pedágio No Pr

30/10/2007 18h08 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb.pr.org.br / www.liderança.pmdb-pr.org.br - www.waldyr
A Frente Ampla pelos Avanços Sociais divulgou nesta terça-feira (30) o programa de reuniões convocatórias para a Marcha Estadual pela redução do preço nas rodovias pedagiadas do Paraná, que será realizada em Curitiba no próximo dia 20 de novembro. O evento, segundo o coordenador da Frente, Doático Santos, vai reunir delegações de mais de 300 municípios do Estado. Uma das novidades do ato será o lançamento de um plebiscito popular, a ser aprovado pela Assembléia Legislativa e realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).De acordo com Doático, serão realizados pelo menos cinco encontros preparatórios antes da mobilização na capital do Estado. “A próxima reunião será na quinta-feira, 8 de novembro, a partir das 15h no Plenarinho da Assembléia Legislativa. Depois nos dias 8 e 9 em Maringá e Cascavel (Norte e Oeste do Paraná) e na semana que antecede à Marcha serão realizado encontros em Ponta Grossa e Paranaguá”, detalhou Doático. Estes últimos, segundo ele, ainda não tem data definida.De acordo com Doático, a concentração da Marcha pela redução do preço do pedágio será na Boca Maldita, no centro de Curitiba. Do local as delegações seguirão em passeata até a Assembléia Legislativa, para a entrega da proposta da realização de um plebiscito estadual, que será realizado pelo TRE-PR. “O plebiscito vai respaldar o governador Roberto Requião na luta contra o pedágio”, informa.Segundo o coordenador da Frente, do jeito que está a legislação hoje, o governador Requião pode até pedir a intervenção das concessionárias do pedágio rodoviário, mas 48 horas após a justiça revoga a decisão. Com o respaldo do voto direito, informa Doático, Requião poderá pedir uma intervenção nas empresas e fazer uma auditoria completa dos custos e das tarifas praticadas de forma a reduzi-las.BASE DE CÁLCULO – O coordenador do Fórum de Lutas contra o Pedágio, Acir Mezzadri, disse que buscar uma solução para reduzir os preços exorbitantes praticados pelas concessionárias é uma obrigação de toda a sociedade civil organizada do Paraná e do Brasil. Segundo ele, o preço do pedágio afeta inclusive as regiões do país onde não existem rodovias pedagiadas. “Quando compramos uma mercadoria, o preço do pedágio já está embutido no valor final”, detalhou.“Para conseguirmos reduzir o preço, precisamos de um respaldo grande da população”, convocou Mezzadri. O presidente do Fórum sugeriu, para iniciar as discussões, que o percentual a ser reduzido no preço do pedágio seja de 61%. “É uma conta meio grotesca e antiga, mas acredito que serve como base. Esse percentual foi definido com base nos 50% do valor que as concessionárias reduziram para o ex-governador Jaime Lerner ganhar as eleições em 1998, valor retomado logo após o pleito, mais os 11% de reajuste que as empresas passaram a praticar em dezembro daquele ano”, recorda.O presidente da APP-Sindicato, professor José Rodrigues Lemos também participou da reunião no Plenarinho da Assembléia. Segundo ele, a entidade sempre esteve engajada na campanha contra o pedágio no Paraná e agora não poderia se furtar de participar da Frente pela redução do preço do pedágio. “O pedágio tira o direito de ir e vir da população, no momento que não tem estrada alternativa”, frisou.Professor Lemos relatou uma situação grave que ocorreu na região de Guarapuava. Segundo ele, muitos professores moram no núcleo urbano e ministram aulas no distrito de Lagoa Ceca. “Eles acabam pagando pedágio na ida e na volta, o que torna praticamente impraticável para quem trabalha e depende do salário”, disse. De acordo com o presidente da APP, o sucesso da iniciativa da Frente Ampla será a libertação dos paranaenses em relação ao pedágio.PARTICIPAÇÃO – A campanha “Reduzir o Pedágio Já” conta com apoio do diversos setores da sociedade paranaense. Participam da iniciativa o senador Álvaro Dias (PSDB), do deputado federal Barbosa Neto (PDT) e dos deputados estaduais Luiz Claudio Romanelli (PMDB), Edson Strapasson (PMDB), Durval Amaral (DEM), Cleiton Kielse (PMDB), Augustinho Zucchi (PDT), Antonio Anibelli (PMDB), Teruo Kato (PMDB), Waldyr Pugliesi (PMDB), Dobrandino da Silva (PMDB) e Péricles Mello (PT).Também participam da iniciativa o prefeito Cristovan Andraus (PMDB); Roberto Baggio, coordenador estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra); Roni Barbosa, presidente da CUT-PR (Central Única dos Trabalhadores); Carlos Zimmer, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores); Carlos Moreira, reitor da UFPR (Universidade Federal do Paraná); Epitácio Antonio dos Santos, presidente da NCST-PR (Nova Central Sindical dos Trabalhadores do Paraná) e da Fetropar (Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários) e o presidente do Senge (Sindicato dos Engenheiros do Paraná), Ulisses Kaniak,Além dos partidos e entidades já apontadas, a campanha conta com apoio dos três senadores, deputados estaduais, deputados federais, de partidos políticos (PCdoB, PR, PTB, PV, PSB), do Senge (Sindicato dos Engenheiros do Paraná), UNE (União Nacional dos Estudantes), Upes (União Paranaense de Estudantes Secundaristas), Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), Força Sindical, CGT, NSCT e SDS e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Londrina.

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