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Professor, consultor com longa experiência na área administrativa, Luiz Alberto de Castro Wille, foi o convidado da Escola do Legislativo desta quarta-feira (29), que abordou o tema: “Governança Pública: questões de transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade social”. O segundo evento do ano da Escola foi no Plenarinho da Assembleia e reuniu, além de servidores da Casa, estudantes universitários e professores e especialistas da área. Ele traçou um paralelo entre governança privada e pública, que, apesar de serem setores distintos, podem ser tratados da mesma maneira. Deu exemplos de empresas e marcas bem sucedidas para afirmar que, quando se tem gestão, organização e controle, essa organização pode sobreviver ao tempo. E, claro, legislações adequadas, porque segundo Ville, governança pública não tem a ver com governos, mas com um conjunto de princípios e que precisam ser aprimorados para que haja avanços na gestão, seja ela pública ou privada.
(Sonora)
O diretor da Escola do Legislativo, Dylliardi Alessi, diz que trouxe a tona o tema porque ele é atual e se aplica tanto ao sistema público como ao privado.
(Sonora)
A coordenadora da Escola do legislativo, Francis Fontoura, avaliou que aprimorar o conceito de governança é fundamental, ainda mais depois da normativa sobre controles internos, gestão de riscos e governança do Ministério do Planejamento e da Controladoria Geral da União, que prevê, entre outros aspectos, que “Os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão adotar medidas para a sistematização de práticas relacionadas à gestão de riscos, aos controles internos, e à governança, que tem como um dos conceitos que os indivíduos que integram essas entidades, são responsáveis por decisões tomadas e ações implementadas com imparcialidade.
(Sonora)
Luiz Alberto de Castro Wille destacou ainda que a normativa federal poderá ser seguida por estados e municípios, mas cada governo pode criar as próprias legislações. Assim, conflitos dentro das corporações, podem ser evitados ou sanados.
Um dos coordenadores do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Nelson Oliveira, que também assistiu à palestra, acredita que os pilares de uma boa governança são: visão corporativa, equidade, transparência (com todos tendo o acesso a informação da mesma forma). Isso, segundo ele, vai permitir que a empresa a seja um diferencial no mundo corporativo. Ele citou o exemplo o Governo do Paraná, que, ao adotar normas de economia, aplicou o conceito de governança.
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Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.