O secretário para Assuntos da Região Metropolitana, Edson Luiz Strapasson, assinou, nesta quarta-feira (2), convênio com os municípios que integram a região para a construção de 1000 abrigos para passageiros de ônibus. Também foi apresentado o Programa de Integração de Transporte (PIT) e iniciada a discussão para a solução das ocupações urbanas em áreas de mananciais. A Região Metropolitana de Curitiba concentra 30% da população do Paraná. O Plano Integrado de Transportes (PIT) deve receber as primeiras propostas técnicas ainda neste mês. O projeto tem investimento de R$ 90 milhões e deve melhorar o aproveitamento de 92 quilômetros da malha que liga os municípios da região. Além dos abrigos previstos pelo convênio, o PIT contempla ainda a construção de 9 mini-terminais e 9 terminais de grande fluxo de usuários.O encontro com prefeitos também teve o objetivo de discutir os projetos e programas a serem incluídos no Plano Plurianual (PPA) e detalhar a linha de atuação do Governo do Estado. “A nossa Secretaria funciona como instrumento de articulação interna entre as demais Secretarias e com os municípios”, explicou Strapasson. O secretário ainda ressaltou o papel da Secretaria como interlocutora para obtenção de recursos do governo federal. “Pretendemos compatibilizar os planos diretores dos municípios com o planejamento do governo e trabalhar em harmonia para ter soluções aos problemas comuns entre os municípios”, acrescentou.Preservação – A reunião serviu também para que o presidente da Comec, Alcidino Bittencourt Pereira, apresentasse o novo modelo para tratar da urbanização em área de manancial. “Vamos mudar o paradigma adotado até hoje e pensar nos municípios a partir dos mananciais”. O presidente também lembrou que os loteamentos hoje ocupados foram planejados antes de uma legislação adequada para a utilização das águas.O presidente da Comec analisou com os prefeitos as ações adotadas e apontou a necessidade de maior participação da sociedade. “Seria surpreendente o nível de consciência ecológica que tem esta população dos mananciais, se não soubéssemos que eles são os mais atingidos pela enchentes”, ressaltou.