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Governo Requião Gastou Mais de R$ 210 Milhões Em Diárias e Passagens

O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição, apresentou, nesta quarta-feira (17), novos números referentes aos gastos do governo Requião com viagens, em quatro anos. Após análise detalhada dos balanços do Estado dos anos 2003 a 2006, Rossoni informou que foram gastos R$ 210 milhões em diárias, passagens e locomoção no período. Uma média de R$ 52 milhões por ano, ou R$ 142 mil por dia. Os balanços são publicados anualmente no Diário Oficial do Executivo. O deputado explicou que os valores incluem todas as despesas, independentemente da forma como foi feito o ressarcimento ao funcionário, que pode ter sido efetuado por crédito no cartão corporativo ou reembolso mediante apresentação de notas fiscais após a viagem. Os funcionários do alto escalão, que costumam se valer de transporte e estadia mais onerosos, não utilizam cartão corporativo. Rossoni reafirmou que a farra de viagens no governo Requião precisa ser investigada. "Até porque o dinheiro que está sobrando para pagar passagens e estadia é o que está faltando em áreas essencias, como saúde, educação e habitação. Com o dinheiro, daria para o governo construir 21 mil casas populares, no mínimo", exemplificou. O deputado lembrou que o governador denunciou como um escândalo o fato do governo estar gastando R$ 12 milhões em medicamentos especiais. "Mas o governador não parece nem um pouco preocupado com o fato que o dinheiro dispendido em viagens - que o governo se recusa a explicar - consumiu mais de 17 vezes o valor que Requião considerou excessivo para comprar remédios para cidadãos portadores de doenças raras". Rossoni diz que o próprio Requião é um exemplo de funcionário público que viaja em excesso com objetivos discutíveis. "Neste momento Requião está regressando de uma viagem aos Estados Unidos onde teria ido para participar de um seminário sobre segurança. O governador já esteve duas vezes em Nova York, em ocasiões anteriores, para badalar o sino da Bolsa de Valores, por conta das ações da Copel. Ações que o próprio governador desvalorizou quando lançou a empresa na aventura insana do pedágio".
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