Agora é oficial. Irati terá uma sede de uma unidade estendida do Instituto Federal do Paraná (IFP), nova denominação da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná. A portaria que homologou a decisão, aprovada na íntegra sem qualquer restrição, foi publicada no dia 31 de março. A implantação deste “braço” da instituição atende aos anseios da população da região e cumpre um compromisso assumido pelo diretor da entidade, Alípio Santos Leal Neto aos deputados Felipe Lucas (PPS) e Ângelo Vanhoni (PT).De acordo com o deputado estadual Felipe Lucas, todos os esforços serão feitos no sentido ofertar cursos técnicos profissionalizantes no município ainda este ano. Dentre as opções estão cursos na área da agroecologia, que atenderá pequenos agricultores familiares, oferecendo formação para o cultivo de produtos orgânicos. Outra opção está direcionada para cursos na área madeireira, aproveitando o importante potencial produtivo da região. “Dentro de mais alguns dias isso estará definido”, comenta. Ensino profissionalizanteNa avaliação do parlamentar, a criação da IFP em Irati terá um importante papel no desenvolvimento da região, já que os cursos tecnológicos promoverão a formação de mão-de-obra técnica e qualificada. Outro aspecto relevante, enfatizado por Felipe Lucas é que o acesso à educação profissional cria novas alternativas para os jovens. “Nossa juventude precisa ter perspectivas de crescimento para que permaneçam morando no interior”, defende. Segundo Alípio Leal Neto, a proposta de expansão do ensino profissionalizante do governo federal é um projeto para que as cidades do interior possam produzir mais e gerar mais empregos. O deputado Felipe Lucas lembra que a região centro-sul do Estado é pobre, já tendo passado por vários ciclos de desenvolvimento econômico e, por isso, não pode ser esquecida. “O investimento em educação é fundamental para alterar essa realidade”, avalia. De acordo com o diretor do IFP, quanto à questão física da instalação do IFP, algumas soluções estão sendo analisadas. “A tendência é a de que a instituição viabilize a construção de uma sede própria, dentro de um padrão técnico e arquitetônico já padronizado”, completa.