Jocelito Discursa Na Assembléia Sobre o Chamado “caso Tadeu”

21/08/2007 12h04 | por MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DO DEPUTADO JOCELITO CANTO
Em pronunciamento na Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira, o deputado estadual Jocelito Canto falou sobre o chamado “Caso Tadeu”, que responde na Justiça, junto ao Supremo Tribunal Federal por ter, quando prefeito de Ponta Grossa, utilizado os serviços de um policial militar (Tadeu Fornazari), que, segundo ele, foi cedido pela Assembléia Legislativa. Canto disse que o caso não se encerrou, pois, explicou, o mérito ainda não foi julgado pelo STF.FiscalizadoCanto falou que, quando prefeito, por alguns “enfrentamentos” com o governo estadual, foi “fiscalizado dia e noite”, por questões de erros administrativos. Reclamou que, quando se trata de um prefeito do interior, o tratamento dado é de “improbidade administrativa”, enquanto que, quando se trata de alguém da capital, ou do governador, “seria apenas um erro administrativo”.Disse, também, que, durante sua administração, foi alvo de várias ações, “algumas descabidas, que o Ministério Público fez e que a Justiça nem aceitou”. Lembrou, por exemplo, das denúncias que foram levadas em rede nacional de televisão (Programa “Fantástico” da Rede Globo), que, observou, “as fitas eram todas montadas na porta das eleições”.PrincipaisJocelito fez, então, referência aos dois processos, considerados como principais, o que responde por ter, também quando prefeito, repassado recursos na ordem de 100 mil reais para a Santa Casa de Misericórdia, e o “Caso Tadeu”. E ironizou: “Se cassarem meu mandato, vai ficar bonito, em todo o Brasil, porque serei o único deputado cassado, depois da Constituição de 1988, porque não roubei nada. Acho que vou para a história, para o Guiness”.CedidoSobre o “Caso Tadeu”, o deputado voltou a explicar que, na época dos fatos (ele foi prefeito de 1997 a 2000), a Assembléia Legislativa do Paraná tinha à disposição da Casa um sargento da Polícia Militar, lotado em Ponta Grossa. E o então presidente da Assembléia, deputado Aníbal Khury (hoje, já falecido), colocou tal policial à disposição da Prefeitura de Ponta Grossa.Lembrou que o Ministério Público, entendendo que o PM servia de segurança particular do então prefeito, denunciou o caso à Justiça. Relatou que o começo da ação se deu em Ponta Grossa e, como já era deputado eleito, a ação foi remetida ao Tribunal de Justiça do Estado. “O TJ fez o julgamento como se fosse em segunda instância, não em primeira, como era o caso”, declarou.IlegalSeguiu Jocelito Canto em seu relato, afirmando ter recorrido à Brasília e que, ao enviar a peça processual ao Superior Tribunal de Justiça, “nosso advogado pediu que fosse remetido de ‘capa-a-capa’, o que não foi possível por orientação da própria Justiça. Um novo processo foi montado e “esqueceram de colocar a procuração que assinei para o advogado”, afirmou.Desta forma, entende Jocelito que não está sendo julgado por mérito. “Só fui julgado, de forma ilegal, aqui, no Tribunal de Justiça, e, quando o processo chegou em Brasília, o STJ não recebeu, não acolheu, porque faltava uma peça, o mesmo ocorrendo no STF”, declarou, reforçando: “O mérito não foi julgado em Brasília , apenas não recebido o processo, por falta da procuração”.EmpateQuanto ao processo referente ao repasse de recursos à Santa Casa, o processo está no STJ. No dia 21 de junho, houve uma decisão parcial, com o resultado de empate em 2 a 2, faltando o voto do ministro Francisco Falcão. Antes disto, no entanto, o Tribunal analisa uma decisão do Supremo, que considera que agentes políticos não são punidos por improbidade, que é a acusação.TranqüiloGarantiu Jocelito Canto estar tranqüilo no aguardo das decisões das Justiça, “em paz com a vida, pois não tirei nada de ninguém, não sou apegado ao poder, não tenho grupos políticos por trás, apenas represento o povo. Se algo de ruim acontecer, vou continuar sendo radialista, seguir a minha vida, sem jamais me entregar”, encerrou.

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