O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), em pronunciamento na Assembleia Legislativa, condenou a desfaçatez do governador Roberto Requião em se gabar com a implantação de alguns projetos em sua administração, quando na verdade está apenas recriando.“Em 2003 quando o Requião assumiu o governo, o Paraná já tinha o Banco Social, mas ele extinguiu esse sistema de financiamento. Agora ele recria e faz estardalhaço como se tivesse criado algo novo”, afirmou.Rusch citou também o caso do curso de medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa. “Quando assumiu acabou com o curso. Alguns anos depois recria para ser o pai da criança. Essa administração faz de conta que cria algo para iludir a população, quando na verdade tenta corrigir erros do passado”, ironizou.O líder oposicionista lamentou que ações como essas possam gerar uma “herança maldita” para as próximas administrações.“O governador age por impulso e quem paga a conta é o povo paranaense. São várias as ações na justiça por quebra de contrato que não será o governador Requião quem terá de pagar a conta, e sim a população paranaense”, lembrou o deputado citando o caso dos pedágios, transgênicos, usina de gás de Araucária e usina de Salto Caxias.“A UEG Araucária ia explodir. A usina de Salto Caxias estava com rachaduras que poderiam romper a qualquer momento. Tudo isso porque foram obras da administração anterior a dele. Rompeu o contrato de dragagem para deixar o Canal da Galheta assoreando por seis anos e agora fazer uma dragagem emergencial e paliativa”, disse. “Nesses sete anos de governo Requião, os paranaenses saíram perdendo, pois viram o Paraná diminuir a sua participação no Produto Interno Bruto nacional. Não há uma obra, uma ação para que lembremos deste governo no futuro, a não ser um passivo judicial incalculável deixado pelo governo Requião e que todos os paranaenses terão que pagar”.