Liderança do Governo - Deputado Luiz Claudio Romanelli (pmdb)

29/09/2009 15h22 | por Zé Beto Maciel/Francisco Vitelli / h2foz@hotmail.com – contato@luizromanelli.com.br / 41-9241-2401/3350-4191 / www.luizromanelli.com.br
Ao sancionar a lei antifumo nesta terça-feira (29), o governador Roberto Requião cumprimentou os deputados paranaenses pelo empenho em aprovar o projeto que proíbe o consumo de produtos fumígenos em locais de concentração popular públicos ou privados em todo o Paraná. A proposta foi aprovada na última semana pelos deputados, após uma série de audiências envolvendo todos os setores da sociedade paranaense. ``Antes de assinar a lei, gostaria de parabenizar a Assembleia Legislativa por esta ação extraordinária, proibir definitivamente o fumo nos ambientes fechados do Paraná´´, disse Requião, durante a Escola de Governo. O ato reuniu 21 deputados e representantes das entidades que se engajaram na aprovação da proposta sem os locais destinados aos fumantes, como são conhecidos os chamados `fumódromos´. ``A Assembleia Legislativa do Paraná merece a homenagem. Deu uma demonstração incrível de coragem e de uma forma cabal revelou o que ela pode significar quando resolve enfrentar os grupos poderosos´´, completou Requião. O governador optou por não conduzir os trabalhos na Escola de Governo. SEM FUMÓDROMOS - O líder do Governo na Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), coordenou a solenidade. O parlamentar destacou o trabalho do deputado Reni Pereira, relator do substitutivo geral que apensou os quatro projetos apresentados pelos deputados Romanelli, Stephanes Júnior (PMDB) e Antonio Belinatti (PP) e do governador Roberto Requião. ``O texto final organizado pelo deputado Reni foi primoroso´´, disse Romanelli.O deputado destacou ainda o trabalho do deputado Artagão Júnior (PMDB), relator do recurso, que submeteu a aprovação das emendas apresentadas ao projeto ao plenário. Na votação a emenda que previa os `fumódromos´ acabou rejeitada. ``A partir de hoje, o cigarro vai parar de ser moda, porque os jovens deixarão de fumar na frente de outros jovens´´, sentenciou Romanelli.O líder do Governo reforçou que 29 de setembro de 2009, é um dia histórico para o Paraná. Segundo Romanelli, a nova lei entra em vigor no próximo dia 28 de novembro, 28 dias após a sanção de Requião. ``Nós teremos, indiscutivelmente, uma mudança de paradigma com a aprovação dessa lei. Eu quero, publicamente, dizer que isso é um processo coletivo, que teve o apoio das bancadas, dos deputados e deputadas de todos os partidos´´, completou. EXPLORAÇÃO NO CAMPO - O presidente da Associação Médica do Paraná, José Fernando Macedo, falou em nome da sociedade médica e das associações antitabagistas do Estado. ``Este ato hoje, não se trata de um momento político, mas de um momento histórico para o Estado do Paraná ´´, disse.A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Margarete Ramos de Carvalho, falou das condições precárias dos trabalhadores do campo que cultivam fumo. ``Eles trabalham em regime de agricultura familiar e são explorados. O que recebem pelo trabalho é muito pouco e a família fica adoecida´´, alertou. De acordo com a procuradora, os agricultores recebem em média R$ 0,15 por quilo de fumo. ``O que está acontecendo é que eles estão pagando para plantar fumo. É preciso dizer não a exploração que a indústria causa´´, completou. RISCOS - A deputada Rosane Ferreira (PV) disse que tudo relacionado à indústria do tabaco é um problema. ``Desde o tratamento com saúde das pessoas, a poluição das bitucas que entopem os bueiros. Toda a sociedade vence com esta lei, porque não há perdedores´´, declarou. O deputado Artagão Júnior, autor de projeto de lei que proíbe a implantação e construção de novas fábricas no Paraná, falou dos riscos que o cigarro representa para a saúde. ``O fumante passivo, que divide o espaço com os fumantes, é a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo, perdendo apenas para os fumantes ativos e o álcool´´, informou. INSTRUMENTO – O deputado Reni Pereira disse que a aprovação e a sanção da lei é uma respostas para as pessoas que queriam flexibilizar a lei – permitir os `fumódromos´. ``Esta lei tem um alcance muito além do que podemos visualizar neste ato. A médio e longo prazo, vai mostrar que o Paraná está certo´´, disse.Reni lembrou que, mesmo integrando o bloco de oposição na Assembleia, em momento algum houve hesitação para votar em favor do interesse público e da saúde do Paraná, completou.``Esta iniciativa vai se constituir num importante instrumento para a saúde da população´´.

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