O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, destacou nesta terça-feira (17), o lançamento do Comitê Estadual em Defesa do Trabalho e do Emprego, realizado na última sexta-feira (13), em Curitiba, pelo governador Roberto Requião e líderes das centrais sindicais de trabalhadores.“A primeira medida de combate a crise não pode ser a demissão dos trabalhadores, o que vem ocorrendo em algumas empresas e setores. O Governo do Paraná cumpre o seu papel e cria instrumentos para que os trabalhadores mantenham seus direitos nas negociações em que o governo e empresários participarem”, reforçou Romanelli.ALTERNATIVAS - Segundo Romanelli, o Governo do Paraná tem como objetivo oferecer todas as alternativas possíveis para que os empresários mantenham os postos de trabalho. “Quando o governo oferece incentivos para as empresas se instalarem no estado, a contrapartida exigida é a geração de empregos. Não podemos aceitar, como disse o governador Requião, que na primeira crise os trabalhadores sejam sacrificados. Vamos aproximar todos os interessados em superar essa crise com o mínimo de prejuízo para os trabalhadores”, disse. As primeiras metas do Comitê, criado em fevereiro deste ano, incluem o debate com empresários sobre formas de se manter empregos e salários e reforçar políticas públicas e de incentivos fiscais às empresas. Com o programa Mundo do Trabalho, apresentado semanalmente pela TV Paraná Educativa, o comitê divulga fala sobre os efeitos da crise mundial sobre os trabalhadores.PARTICIPAÇÃO - O comitê é formado pelos presidentes das sete centrais sindicais que atuam no Paraná - CUT, Força Sindical, CET, CGTB, CTB, NCST e UGT – e representantes do Dieese, do Conselho Estadual do Trabalho, além dos secretários estaduais Nelson Garcia (Trabalho), Heron Arzua (Fazenda) e Ênio Verri (Planejamento) e pelo presidente do Ipardes, Carlos Manuel dos Santos.Das centrais fazem parte Roni Anderson Barbosa (CUT), Juvenal Pedro Cim (CGTB), Ernane Garcia (NCST), Nelson Silva de Souza (Força Sindical), Zenir Teixeira (CTB), Cezar Bassan (UGT), Cid Cordeiro da Silva (Dieese) e Carlos Zimmer, do Conselho Estadual do Trabalho.