Liderança do Pmdb

23/11/2009 14h54 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.lideranca.pmdb-pr.org.br - www.waldyr
Senhor presidente, senhores deputados, senhoras deputadas. Tenho muita satisfação de nessa tribuna poder falar para pelo menos quarenta deputados registrados no painel e falar para pelo menos quatrocentos mil paranaenses. Senhor presidente, hoje, aqui nesta casa se falou muito a respeito do poder. Lembro-me que quando secretário dos Transportes, compareci numa grande reunião onde estavam presentes lideranças empresariais de todo Brasil naquele magnífico prédio da Federação das Indústrias do Paraná. Gostaria de dizer o seguinte principalmente ao (Reinhold) Stephanes. Eles estavam questionando o governo Lula e eu fui ouvindo aquele tipo de conversa durante horas. Lá pelas tantas o Carvalhinho (José Carlos Gomes de Carvalho) presidia a entidade – falou, vou quebrar o protocolo e quero usar da palavra nesse momento. Não é possível você estar aqui neste local onde se reúne o Brasil de 500 anos, querendo cobrar de um operário que tenha chegado a presidência da República, tantas e tantas coisas que aqueles brancos que estavam lá, da elite paranaense e brasileira, não conseguiram fazer em 500 anos. É o regime da opressão. Eles oprimem Cuba até hoje, oprimem ainda indiretamente a Venezuela como a direita aqui estabelecida quer que nós brasileiros estejamos praticamente em guerra com o índio da Bolívia, que está tentando fazer com que na Bolívia, os interesses dos pobres bolivianos sejam preponderantes. Então, é esta a história da opressão. Me lembro do dia em que prenderam o Nelson Mandela. Um negro que se levantava contra a opressão branca, lá no continente negro, africano. Me lembro da luta do Che (Guevara), do Fidel (Castro), do (Camilo) Sien-fuegos. Eu era um menino. Cheio de esperança, querendo mudar o mundo. Mas, a elite dominante quer o ar só para ela. A água só para ela. Fui um dos pichadores de muros, “Petrobrás, o petróleo é nosso!”, e o que é que os americanos falavam, aqui dentro, através dos ventríloquos brasileiros: “aí no Brasil não tem petróleo!” Outro dia, quando se homenageou a Petrobrás, aqui, nós estávamos comemorando a extração de dois milhões de barris de petróleo, naquele dia. Então, quero dizer para vossas excelências que é preciso que se faça uma diferenciação entre invadir e ocupar. Porque falam assim: “Olha, os Sem-Terra invadiram.” Não, muitas vezes é ocupar, não invadir. Então, está aqui, quero falar com bastante propriedade, usando estes termos. Vejam bem, o significado de ocupar: tomar posse de, ocupar emprego, dar trabalho, empregar, ocupar os operários. Quando você chega ali, um cidadão no Vale do Paranapanema, o que temos? As terras devolutas, que não são daqueles que invadiram. Os grandes, que invadiram. E os pequenos, muitas vezes, estão lá para ocupar, retomando aquilo que é do povo. Se vocês todos, estou me dirigindo aqueles que estão vendo a TV (Assembleia), se vossas excelências olharem no fundo dos olhos dos assentados, vossas excelências, vocês, estou fazendo este jogo porque se falou muito aqui em você, o tratamento tem que ser este, de vossa excelência. Se olhar no fundo dos olhos de um sem-terra, vocês irão ver que ali arde, feroz, poderia dizer, há esperança. Há esperança. É o poder. Vossa excelência que preside a casa neste momento (Pastor Edson Praczyk), sabe o que é que estou falando, aqui, a luta pelo poder, para ocupação de espaços. Então, trago até aqui a página 26 do jornal Gazeta do Povo. Vejam bem: “Congressistas dos Estados Unidos receberam doações por embargo a Cuba”. Então, temos um enorme país, com milhões e milhões de quilômetros quadrados, que tinham transformado a pequena ilha numa casa de prostituição, onde os ricos americanos se deleitavam. Aí, aquele punhado de moços, inclusive um argentino, aqui nosso vizinho, estabeleceram focos de guerrilha e tomaram o poder, que era exercido pela elite corrupta do general (Fulgencio) Batista. E aí, até hoje americanos como esse que foi candidato à presidência da república outro dia (John McCain), que é chamado de herói porque matou gente no Vietnã, talvez crianças, mulheres grávidas, como estão matando hoje no Irã, no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, na Palestina. Esse é o herói americano, bandido recebendo dinheiro para se colocar contra o povo cubano. Não faz mal a ninguém saber das coisas como elas são, está até os valores em dólares que esses bandidos congressistas receberam. E assim Plauto Miró, (Jonas) Guimarães, brilhante deputado desta casa, se não me engano, foi ele que falou, ou o deputado não menos brilhante Ney Leprevost, um deles apresentou uma lista onde se lê que a Venezuela é um dos países mais corruptos, deputado Marcelo Rangel, do planeta. Mas, eu acho que nem em cem anos serão suficientes para eliminar da terra venezuelana tudo aquilo que implantaram lá de corrupção. O petróleo venezuelano a quem servia? Para as sete irmãs, para as empresas petrolíferas. E por que o povo venezuelano está na miséria? Porque a riqueza produzida em terra venezuelana estava indo para fora, para enriquecer mais de meia dúzia de financiadores de guerras pelo mundo a fora. As coisas são dessa maneira. O presidente Lula, outro dia, quando alguém o atacou dentro de um veículo onde eu estava, estávamos em meia dúzia, eu falei: “Olha, está vendo aquele sinaleiro ali? Ali eu sempre encontrava mães aqui de Curitiba, nos meses inclusive de inverno, com os filhos pedindo esmola”, e aquelas mães que estavam ali, analfabetas, sem saúde, sem casa, sem nada, estavam ali porque o Lula ainda não era presidente da república. Quando ele chegou com esse Bolsa Família que vossas excelências, me perdoem o tratamento, tanto combatem, quando chegou tudo isso nas vilas, essa pedintes desapareceram. Porque eu sei que todas elas tinham vergonha de estar mendigando uma moeda para poder comprar leite para os seus filhos. E tudo é resultado do quê? Da opressão. Me lembro, sou do tempo, deputados, Élio Rush, Stephanes (Júnior), Marcelo (Rangel), Miltinho Puppio, Jocelito (Canto), (Professor) Lemos, (Tadeu) Veneri, Teruo Kato, caro deputado Jonas Guimarães, me lembro dos filmes de faroeste, o imenso território norte-americano, e aqueles carroções puxados por animais desbravavam o oeste (norte-) americano. Iam lá homens de cabelos brancos, como exibo hoje, depois de uma longa caminhada, crianças mal começando a andar, mulheres, moças, moços, enfim um grupo familiar. Caminhavam, e lá pelas tantas, paravam, olhavam a direção do vento, olhando a qualidade da terra, olhavam a água e ali paravam e falavam: “Aqui vamos estabelecer a nossa propriedade, a nossa família vai viver aqui”. Registravam aquelas terras em cartórios, que não esses daqui do Brasil, e se tornavam proprietários. E vossa excelência presidente da casa que é evangélico deve saber, como todos os outros, como eles, na grande maioria, eram muito religiosos, eles pegavam um grupo familiar e de posse da terra, donos do nariz, ensinavam a todo mundo a ler e escrever porque eles queriam que todos tivessem acesso à bíblia. Então, não tinha nem analfabeto e nem sem-terra, talvez esteja aí uma das razões do crescimento do povo norte-americano. Historicamente, foi ontem que os homens aqui no Brasil não deixavam as mulheres votar. Pode parecer muito tempo, dez anos desse século e mais 60 do outro, as mulheres não podiam votar. Quem podia votar? Só os homens. Que tipo de homem? Só os brancos. Porque só os brancos? Tinha que ser homem, branco e tinha que ser proprietário. Aliás, o revolucionário Vladimir Llith Lênin disse que o maior empecilho para você fazer uma reforma agrária, para você fazer, inclusive, o acesso à terra de tantos e tantos, você encontra lá no pequeno proprietário, porque ele está muito apegado a propriedade. Fui deputado federal constituinte e colocamos na Constituição que todo mundo tem o direito a propriedade. Tem até uma entrevista que me mostraram, mas não consegui ter acesso a ela, porque estava me dirigindo à tribuna. Se não me engano, é um ministro que chega ao TRF (Tribunal Regional Federal) e justifica assim: “se a terra na produz, ocupe-a”. Então, pergunto: por que alguns querem 500 mil hectares de terra? As coisas são assim. Ao longo desses anos acompanhando tudo isso, tenho minha visão própria que é fruto do estudo. É uma posição ideológica. Defendo o direto de todos os deputados que, no meu entendimento aqui, estão fazendo a defesa dos postulados da extrema direita. Não concordo com nada praticamente que defenderam aqui, mas tenho a obrigação, se me competir isso, de defender que todo mundo possa fazer o exercício, principalmente numa casa que recebe os mais variados segmentos do pensamento do Paraná. Olha, o Ho Chi Minh, um lavrador vietnamita, com sua barbicha, uma caneta, um cérebro e meia dúzia de companheiros, eles se colocaram e derrotaram os chineses, os japoneses, viu Teruo? Seus ascendentes também tiveram que sair do Vietnã. Bom, organizaram o povo e aí derrotaram a França. Aqui talvez, ninguém tenha ouvido falar do general (Vo Nguyen) Giap. O Veneri falou que sim, mas o Giap é um gênio da arte militar que a humanidade produziu. Esse Napoleão é um ácaro perto da grandiosidade do general Giap. Pois bem, deputado Marcelo Rangel, chineses em retirada, japoneses para correr, franceses derrotados. E vou dizer aqui, talvez, uma das maiores emoções que tive na minha vida foi quando vi o povo vietnamita, aqueles lavradores armados colocando o grande império norte-americano em fuga, correndo. O que eles fizeram lá no Vietnã? Aquele povo teve que se tornar um povo que passou a viver embaixo da terra. Eram milhares e milhares de bombardeios todos os dias, mataram quantos mil vietnamitas? E o (Barak) Obama que todos nós praticamente dissemos, “ah não será a extremíssima direita”, torcemos pela vitória dele. Outro dia, quando ele acabava de receber o prêmio Nobel (da Paz), estava acertando o envio de mais 41 mil soldados jovens americanos para matar aquele povo pobre, que basta ver as fotografias. Para fazer o quê? Para manter um ladrão sem-vergonha dirigindo aquele país. E tem muitos que não dá a mínima para isso. Lembro-me do assentamento dos sem-terra, aqui na frente do palácio, e gente falando: “Ah, esses vagabundos!”. Pois vocês façam uma experiência, vão para lá, entrem, subam a lona preta, fiquem lá sem água para beber, sem comida, sem lugar para fazer as necessidades fisiológicas. Ora, sempre coloquei aqui, deputados, para vossas excelências, as coisas não acontecem por si mesmas. Nós seres humanos temos que ser indutores das coisas que vão acontecer. A bíblia, não sou religioso, diz o seguinte: “Não vos conformeis com o mundo que tendes!”. O que a bíblia manda nós fazermos, evangélico pastor Praczyk, evangélico Jonas Guimarães? A bíblia fala: “Oh, não sejam uns bananas, uns pamonhas, se insiram para encaminhar as coisas que precisam acontecer”. A bíblia manda a gente fazer isso, a bíblia manda fazermos isso de maneira positiva, não é como quando franceses estavam na Argélia. Na Argélia, tinha um general que foi falar com o arcebispo de Paris para pedir a autorização para torturar presos. Li o livro do )Bernard-)Henri Lévy, há tantos e tantos anos. Então, valha-me Deus, uma autoridade pedindo autorização para torturar. Tinha um comandante guerrilheiro, não vou esquecer nunca o nome dele, (Colonel) Amirouche, esse homem era um anti-francês, combatia a presença do exército francês na Argélia. Pois lá pelas tantas souberam que ele estava escondido em um quarteirão. Instalaram um serviço de auto-falante e pediram para ele se entregar. Como não tiveram resposta, pediram para a população: “Me entreguem ou vamos dinamitar o quarteirão.”, os franceses, pátria da cultura e da liberdade e da fraternidade. Pois, o Amirouche não foi entregue por nenhum argelino e eles dinamitaram o quarteirão, mataram todo mundo. Dali uns dias, o Estadão publicou: o comandante Amirouche comandou um ataque aos franceses no norte da Argélia. Ele tinha fugido através dos túneis, onde os americanos fizeram o povo vietnamita viver.Então, devagar com o andor, deputado Stephanes, vossa excelência é um deputado que merece a maior consideração de mim, do meu partido, inclusive, onde vossa excelência faz o uso da democracia partidária e dissente muitas vezes das nossas decisões. Com a palavra o deputado Stephanes.Stephanes Júnior: (aparte)Muito obrigado, vossa excelência colocou muito bem. Pedi esse aparte até para dizer que na presença do partido, como parlamentar aqui, me orgulho de ser membro do partido e da sua vontade de fazer, de transformar. Essa sua indignação com as coisas é muito boa. Os nossos caminhos podem ser diferentes, mas os objetivos são os mesmos, é o bem comum.Vossa excelência abordou Lênin e abordou muito a França. O Maximilien Robespierre foi o grande líder da revolução francesa, em 1789, deixou para nós a construção do ser humano. No final ele se perdeu e acabou matando mais de cem mil pessoas na guilhotina, matou o seu melhor amigo que era o Danton, da mesma forma o Lênin no comunismo, ele matou milhões de pessoas.Vossa Excelência é muito diferente deles, não só é um democrata, mas essa indignação faz com que fiquemos felizes em tê-lo como presidente do partido e também, apesar das opiniões serem diferentes, os objetivos são os mesmos. Obrigado!Waldyr Pugliesi:Obrigado pelo aparte de Vossa Excelência, deputado Stephanes.Quero dizer o seguinte, outro dia estava o mundo, vamos dizer, pelo menos um certo mundo, comemorando os vinte anos da queda do Muro de Berlin. Até pedi para que rememorassem para este parlamentar, porque até onde sei, após a guerra, a divisão da Alemanha, pelas quatro potências – França, Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética, na época.Suponhamos que a Alemanha seja este plenário e aqui está a cidade de Berlin, dentro da Alemanha Oriental e não como me disseram que estava na fronteira. O muro foi construído para separar o lado soviético da Ocidental, mas lá dentro da Alemanha Oriental.Eu era menino, perguntei: porque este pessoal fica querendo ultrapassar o Muro de Berlin, que tem não sei quantos quilômetros, guardas trabalhando dia e noite sem parar e não usam uma fronteira comum, entre as duas criaturas, porque ela foi dividida? Tinha muito de ação política daqueles que queriam desgastar o outro lado. Isso é comum na política.Agora, vossas excelências se lembram quando estive aqui nesta tribuna, para fazer a defesa, na hora que isso era difícil, do rabino (Henry) Sobel, porque ele tinha sido acusado de ter afanado, roubado duas ou três gravatas em um shopping nos Estados Unidos. Todo mundo o acusava.Eu, como peemedebista e emedebista, estava no Congresso Nacional, quando o presidente da Casa, deputado Ulysses Guimarães, presidindo a sessão pronunciou algumas frases desconexas. Ele teve naquele momento, a falta de um produto químico no seu cérebro, a ausência de lítio. Tinha gente chorando, todo mundo de porrete em cima dos políticos, em cima da Constituinte, porque queríamos fazer o lançamento de um novo país e tinha muita gente trabalhando lá na direção do atraso.O presidente foi atendido por competentes médicos e, dali a alguns dias, ele estava presidindo novamente a Assembleia Nacional Constituinte, que foi um marco. Aqui falei: será que não aconteceu à mesma coisa com o rabino Sobel? O que me lembro do rabino, que anula toda e qualquer posição que se tenha contra ele?No dia em que a Ditadura Militar assassinou mais um jornalista, Vladimir Herzog, estava acompanhando tudo. Quando vi a fotografia dele na Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo, falei: o Herzog foi assassinado. Todos sabem de que os israelitas têm um local apropriado, para fazer o sepultamento daqueles que se suicidam. Quando disseram: está aqui o corpo deste cidadão que se matou, que praticou o suicídio.O rabino Sobel não fez isto. Se rebelou, falou que o israelita não se matou. Ele foi assassinado. E daí a alguns dias, deputados, ele e o Dom Paulo Evaristo Arns fizeram uma atividade na Catedral de São Paulo. Construíram um ato ecumênico que ganhou o mundo todo.E no mundo todo ainda onde não se sabia que aqui a ditadura prendia, matava, torturava, a partir daquele gesto o mundo todo soube qual era a verdadeira face da ditadura aqui no país. E daí para baixo houve uma queda permanente, constante e ininterrupta daqueles que estavam ao arrepio da lei governando o país.Ney Leprevost: (aparte)Quero apenas dizer que esses poucos deputados que estão acompanhando a sessão até o fim, são nove, estão vivendo um final de sessão precioso. O senhor está dando uma verdadeira aula de história para nós aqui. É admirável a sua convicção. É bem verdade que muitas vezes divergimos em vários aspectos, isso é saudável, mas quero cumprimentá-lo e como um parlamentar jovem de primeiro mandato, agradecer por esta aula de história que o senhor está fazendo aqui hoje.É um dos melhores discursos que ouvi na Assembleia Legislativa, embora não concorde com todo o seu conteúdo, espero que o senhor ocupe a tribuna mais vezes para falar destes temas. Porque temos que conhecer o passado da melhor forma possível para não errar no futuro.Waldyr Pugliesi:Deputado Ney Leprevost, o tenho em alta conta. Temos divergido, como é natural. Mas, vossa excelência faz um elogio a minha simples presença aqui que é um baita elogio. Vou guardá-lo, porque quando você tem alguém que diverge e fala que alguma coisa de útil foi produzida aqui nesta tarde, logicamente que fico agradecido.Trocamos com clareza e com firmeza opiniões que muitas vezes divergem, mas o respeito deve ficar acima de tudo. Então, tenho dito aqui: olha, alguns companheiros do PT falaram, “você não vai falar nada?” Eu ando meio no desencanto, vendo estas coisas como estão caminhando.Da mesma maneira, senhor presidente, que dentro do PMDB rasguei a decisão lá de 1989 para fazer a campanha do Lula. Um dia o presidente falou, “quando ninguém quis me receber aqui no Paraná, ele me recebeu com todas as honrarias lá na cidade dele”. Tenho até fotografias que poderei mostrar para que vejam este acontecimento. Leprevost, da mesma maneira que fiz todas as campanhas dele tem hora que falo: “Mas Lula, não precisava abrir tanto assim”. Tudo bem, a governabilidade é necessária, ela é insubstituível em determinados momentos, mas concessões às vezes podem levar a um caminho que não tem volta. Então o que é que tenho que fazer nesta altura da minha vida? Sou um capitão de longo curso, vim de longe, não decaí no meio do caminho, não me corrompi, não cai desfalecido no meio do caminho, acovardado. Plantei árvores, tinha um professor chamado Santino Gomes que falava: “escreva, a sua profissão é ser escritor, novelista, escreva contos”. Mas eu sou um cara tímido para isto.Muito obrigado!

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