Liderança do Pmdb – Deputado Waldyr Pugliesi

16/03/2009 18h28 | por Ronildo Pimentel / (41) 3350-4156 e 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.lideranca.pmdb-pr.org.br - www.wald
Senhor presidente, senhores deputados. O PMDB há alguns dias atrás, reunido, decidiu que o partido terá candidato próprio ao Governo do Estado. E na mesma oportunidade, senhor presidente, ficou decidido também que faríamos a pré-indicação do companheiro (vice-governador Orlando) Pessuti para concorrer ao Governo do Estado. Não somos ingênuos, não somos aprendizes de política e sabíamos, com toda certeza, que vozes discordantes apareceriam. Uma delas, acho até que surgiu de maneira desnecessária, foi a manifestação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes do PMDB. Então, veja bem, o partido sinaliza a caminhada numa direção. Aí vozes se levantam dentro ou fora do partido, fazendo, no meu entendimento, equivocadas análises em relação àquilo que vai acontecer no ano que vem. Temos um pré-candidato .Conhecido pelo Paraná. O nosso pré-candidato Orlando Pessuti, conhece todos os 399 municípios deste Estado. É até folclórico se dizer que ele costuma nominar a companheirada pelo Paraná afora. Ele tem uma grande vivência intrapartidária e fora do partido. O que sinalizamos na nossa reunião? Que nós estávamos abertos para manifestações de outros partidos e até falei – olha, estamos abertos para recebermos apoio – porque se nós temos candidato ao Governo do Estado, naturalmente que estamos conversando no sentido de recebermos apoiamento de outras siglas partidárias. Mas eu me surpreendi muito com essa manifestação do Ministro lá em Umuarama – eu não sei, é uma manifestação, deputados, principalmente do PMDB que estão aqui, é uma manifestação anti-partidária, ela, queiram ou não, não pode ser menosprezada, porque no momento que nós lançamos um candidato de dentro do partido, das suas próprias vísceras, poderemos dizer isso, aparecem vozes que conflitam com o partido, com a praticamente manifestada unanimidade partidária, e não é possível que os deputados do PMDB, o partido, não façam essa anotação. Não é possível. Olha, e aí é que eu chamo a atenção para que nós políticos pudéssemos fazer, na realidade, uma reforma partidária. Os partidos, do jeito que estão, senhor presidente, eles são postiços, epidérmicos, são irreais. Então, dizem assim – mas o que é que o partido vai fazer? Olha, nós somos um partido plural, que tem uma paciência até além do limite. Então, nós anotamos, vamos ver aquilo que os companheiros podem decidir no sentido da nossa ação neste caso. É lamentável. É lamentável. É extremamente lamentável que numa questão de tanta importância, por dentro do nosso partido apareçam essas vozes que pipocam em alguns cantos, inclusive, deputado Jonas Guimarães, fazendo de maneira muito superficial e equivocada, a análise daquilo que vai acontecer o ano que vem. Querem estabelecer uma semelhança entre a candidatura que nós tivemos aqui em Curitiba, nas ultimas eleições, e a candidatura do Pessutti ano que vem. É uma situação diametralmente oposta. Não tem nenhuma similaridade. Nada disso. É muito diferente a situação. Agora, os partidos precisam, de uma vez para sempre, ter os seus estatutos, a sua programação, a sua linha ideológica respeitadas por seus membros, porque – para que serve o partido? Para alguém, na época de eleição se candidatar, muitas vezes, deputado Nereu Moura, ganham as eleições e na pratica agem de maneira totalmente contrária àquela que ficou estabelecida anteriormente. E outra coisa, deputado (Luiz Cláudio) Romanelli, gostaria de dizer aqui e invoco até o testemunho da imprensa – meses atrás o ministro Stephanes fez uma declaração dizendo que apoiaria o candidato do Valdir Rossoni, que é o Beto Richa (prefeito de Curitiba), mas o tempo passou e agora ele já está sinalizando na direção do Osmar Dias (senador). Não sei se os companheiros se lembram desta afirmação. Mas certamente é só fazer o retorno aos jornais e verão que o ministro Stephanes, há pouco tempo, era partidário da candidatura Beto Richa. Hoje ele é Osmar. Agora eu pergunto para vocês e, amanhã? Por exemplo, se o (presidente) Lula falar: Olha, nós vamos lançar no Paraná um candidato. Eu gostaria de ver qual seria a definição do ministro. Aliás, ministro do PMDB, dentro do Governo Lula, com todos nós de maneira mais firme, mais forte, ou mais distanciada, todos nós do partido trabalhando para que ele fosse ministro. Então as divergências existem. Tenho andado por ai e vejo muita manifestação contra a política agrícola, agrária, fundiária do Governo Lula, do companheiro Lula, que nós fizemos de tudo para apóia-lo. Agora é impossível ao PMDB se falar. Perguntaram-me quais as penalidades que nós colocaríamos no caso. Nós não somos de fazer retalhação, mas anotamos, nós temos que ter firmeza e é isso que nós vamos fazer. Falam em inquisição – me perdoem a rudeza do termo – “quando alguém trai o partido”. Mas isso não é inquisição não. As portas partidárias, elas precisam ser defendidas, quando as alianças se concretizarem aí é outra conversa, é diferente. Mas, quando o Partido lança alguém, que vai correr todo o Paraná, aliás, não faz outra coisa o Pessuti a não ser ouvir todo mundo em todos os lugares. Aparece aqui dentro da Assembleia (Legislativa), ali a voz derrotista, fazendo análises daquilo que vai acontecer o ano que vem. Senhor presidente, eu sempre tive dificuldade para fazer as minhas campanhas por causa da questão financeira, o dinheiro sempre foi escasso. Mas, como o ministro já sabe aqui o que vai acontecer em 2010? Que tal nós do PMDB darmos um volante da Mega-Sena para ele grafar os seis números? É isso, os partidos precisam se afirmar e quando menos esperamos somos golpeados. Vou dizer senhor presidente, o ministro Stephanes é meu amigo particular, faço campanha como vocês companheiros do PMDB sabem conjuntamente em vários municípios do Paraná. Mas, não é porque eu tenho, vamos dizer, me lembrar disso, eu tenho que esquecer da brutalidade da afirmação que ele fez em Umuarama.

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