Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 18/06/07LÍDERES SE MOBILIZAM EM FAVOR DO ESTADOLíderes e deputados estaduais da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná irão participar da reunião que o governo do Paraná está organizando na próxima quarta-feira, 20, em Brasília, para mobilizar as forças políticas estaduais em defesa do cancelamento da multa mensal de R$ 10 milhões aplicada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em decorrência da compra de títulos públicos podres de outros estados pelo extinto Banestado. Na comitiva estarão presente o presidente do Poder Legislativo, deputado Nelson Justus (DEM), o primeiro secretário da Casa, Alexandre Curi (PMDB), além dos líderes do Governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), e da Oposição, Valdir Rossoni (PSDB), e dos líderes partidários: Ademar Traiano (PSDB), Augustinho Zucchi (PDT), Cida Borghetti (PP), Elton Welter (PT), Fábio Camargo (PTB), Fernando Ribas Carli Jr. (PSB), Marcelo Rangel (PPS), Plauto Miró Guimarães (DEM) e Waldir Pugliesi (PMDB). Também estarão presente os deputados Caíto Quintana (PMDB) e Durval Amaral (DEM).Segundo Alexandre Curi, um dos interlocutores do Governo na Assembléia, a idéia é formar um grupo suprapartidário para pressionar o governo federal. “Tivemos a garantia do presidente Lula de resolver o impasse e Requião quer reunir todas as lideranças para mostrar que esse assunto é muito importante para o Paraná e está acima dos interesses políticos”, afirmou.Para os deputados de oposição, é preciso prestar o apoio ao Estado. “Mas isso não quer dizer que os parlamentares concordam com a atual administração e deixarão de questionar atos e ações do governador”, diz Rossoni. “Não concordamos com a justificativa do governador de que obras e ações estejam paralisadas em todo o Paraná pelo pagamento dessa multa. Isso se deve a má gestão administrativa e financeira do atual governo”, acrescenta Plauto Miró.Já Romanelli, destaca que apesar das declarações adversas de alguns oposicionistas, “é importante que todos os líderes estejam engajados em lutar pelo fim deste pagamento, que onera de forma irregular os cofres públicos”.