Missão Européia Visita Assembléia e Hermas Brandão Diz que o Paraná Não Deveria Ser Penalizado Pelo Problema da Febre Aftosa

18/10/2005 13h04 | por Roberto José da Silva
Legenda da foto:Pascale Loget (de vestido vermelho) e Hermas Brandão (ao centro) durante a visita da missão européia à Assembléia LegislativaPara Editoria de PolíticaDistribuído em 18/10/2005Jornalista: Roberto José da SilvaMISSÃO EUROPÉIA VISITA ASSEMBLÉIA E HERMAS BRANDÃO DIZ QUE O PARANÁ NÃO DEVERIA SER PENALIZADO PELO PROBLEMA DA FEBRE AFTOSAO deputado Hermas Brandão (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, aproveitou nesta terça-feira (18) a visita oficial de 14 integrantes de uma comitiva européia que visita o Estado para fortalecer o comércio de soja convencional, e defendeu uma contrapartida pelo fato de o Brasil ser fator fundamental no equilíbrio ecológico mundial por ter a maior floresta nativa do planeta. “Somos o pulmão do mundo, mas não recebemos nada em troca. É preciso convencer os países mais ricos de que precisamos receber algo em troca. Estamos cansados disso. O abatimento da dívida externa é uma saída”, disse o deputado a Pascale Loget, vice-presidente do Conselho Regional da Bretanha (França) e chefe da delegação. “É o comércio justo que pode reverter na diminuição da desigualdade social do nosso País”, completou o deputado.“É assim que também entendemos, pois praticamos este tipo de relação comercial em nossas regiões”, afirmou Pascale. Ela veio o Brasil acompanhada de representantes de 11 regiões da França, Itália, Espanha e Grécia. A rede de comissões que trata de questões comerciais e ecológicas abrange 35 regiões de vários países da Comunidade Européia.Brandão, que é agropecuarista, também fez questão de abordar a questão da febre aftosa, que resultou na suspensão do comércio de alguns países com o Paraná, causando enormes prejuízos ao estado, pelo simples fato de o foco detectado se localizar no vizinho estado do Mato Grosso do Sul. “Esta é uma questão localizada. Não podemos pagar pelo fato de ter surgido o foco no estado vizinho. Aqui o controle sanitário é completo, além de termos boa parte do rebanho com sistema de rastreabilidade”, informou o presidente da Assembléia. Brandão disse que o fato de o Paraná ser um grande produtor de aves deixa-o muito mais preocupado.“O surto de gripe aviária chegou à Europa e não queremos que venha para cá”.A chefe da delegação européia, que foi eleita pelo Partido Verde e já esteve no Paraná no ano passado, disse ser uma admiradora do Estado, principalmente pela política do governo que é contrária à soja transgênica. Ela informou que, apesar de não haver proibição ao plantio e ao comércio do produto modificado nos países da Comunidade Européia, a pressão dos consumidores é muito forte e isso se reverte no comércio. Ela garantiu que há pouquíssimas plantações de soja transgênica na Europa e que os pecuaristas não compram ração com soja modificada. Loget disse que isso abre possibilidade de haver um comércio de até 40 milhões de toneladas/ano com o Brasil – e o Paraná seria o maior beneficiado por ser praticamente território livre de soja modificada.Para receber a comitiva e debater, no Plenário da Assembléia, principalmente o problema da soja, também estavam presentes a deputada Luciana Rafagnin (PT), presidente da Comissão de Agricultura, Indústria, Comércio, Turismo e do Mercosul; o vice desta comissão, Luiz Nishimori (PSDB), o deputado Francisco Bührer (PSDB), presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, e o deputado José Maria Ferreira (PMDB), vice-presidente da Comissão de Finanças. Também participou dos debates o diretor da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) Germano Vieira.

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