Os deputado Rasca Rodrigues (PV) – coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista do Paraná, e Luiz Eduardo Cheida (PMDB), presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, participaram nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro, da programação oficial da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Ambos representam o Legislativo paranaense no evento. “De hoje até sexta-feira, os negociadores vão tentar chegar a um consenso em torno do documento que vai definir quanto cada nação terá de arcar para garantir o desenvolvimento sustentável nas próximas décadas”, explica Rasca Rodrigues.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Conferência desta quarta-feira dizendo que o Brasil é responsável por um evento para mudanças. “Temos a segunda chance. Estamos perto de um acordo histórico. É hora de pensarmos globalmente”, disse Ban em seu primeiro discurso no país. Ele elegeu a chefe do governo brasileiro, Dilma Rousseff, presidenta da Rio+20.
Segundo Rasca Rodrigues, não há como estabelecer metas de desenvolvimento sustentável enquanto milhares de pessoas passam fome no mundo. “Quem é que vai proteger os rios e as florestas vendo a família passar fome? Então, para o povo, é vital centrar as discussões na erradicação da pobreza como essencial para garantir a sustentabilidade”, enfatiza. De acordo com o deputado, a Rio +20 só terá propostas e resultados eficazes caso haja atividades e programas que atendam as distintas realidades dos países, tanto os desenvolvidos quanto os em desenvolvimento. “Dialogar sobre possibilidades é algo muito vago nos dias atuais. Precisamos de ações eficazes e imediatas, tendo em vista a velocidade com que estamos perdendo nossos recursos naturais pela falta de ações concretas de desenvolvimento econômico, proteção ambiental e bem-estar social”, finaliza Rasca.
Algumas das 30 recomendações encaminhadas pela sociedade civil aos chefes de Estado e de Governo poderão ser incorporadas ao texto final da Conferência como acréscimos para a implementação de ações. As pendências do texto deverão ser retomadas em um debate na Assembleia Geral das Nações Unidas. Porém, para os negociadores, não há possibilidade de excluir e alterar itens do texto porque a iniciativa abre brechas para mudanças substanciais e novas discussões seriam estimuladas.
Os representantes de ONGs, movimentos sociais e integrantes da sociedade civil estão reunidos em dez painéis denominados Diálogos Sustentáveis, sendo que cada painel definirá três recomendações. Entre os principais pontos, os integrantes da sociedade civil cobram a ausência de regulação das águas oceânicas.
Números– Como esperado, o documento final da Rio +20 aprovado na terça-feira (19) avança pouco na agenda do desenvolvimento sustentável e joga para o futuro as decisões mais difíceis. São 283 parágrafos que contém o compromisso político de 193 países e que agora deverá ser analisado pelos chefes de Estado na plenária final de sexta-feira (22). Ambientalistas e organizações não-governamentais (ONGs) e até delegações de países que concordaram com ele avaliam o documento como “fraco, genérico e pouco ambicioso”. O único país que comemorou o resultado foi o próprio Brasil, classificando o resultado como “estupendo”. “A sociedade civil não pode ficar à mercê de políticas públicas para o próximo século e deverá empurrar metas ‘goela abaixo’ dos governantes”, enfatiza ainda Rasca Rodrigues, que também participou de uma manifestação de jovens de todo o mundo, formando uma linha vermelha e simbolizando o limite que o planeta pode ultrapassar.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Conferência desta quarta-feira dizendo que o Brasil é responsável por um evento para mudanças. “Temos a segunda chance. Estamos perto de um acordo histórico. É hora de pensarmos globalmente”, disse Ban em seu primeiro discurso no país. Ele elegeu a chefe do governo brasileiro, Dilma Rousseff, presidenta da Rio+20.
Segundo Rasca Rodrigues, não há como estabelecer metas de desenvolvimento sustentável enquanto milhares de pessoas passam fome no mundo. “Quem é que vai proteger os rios e as florestas vendo a família passar fome? Então, para o povo, é vital centrar as discussões na erradicação da pobreza como essencial para garantir a sustentabilidade”, enfatiza. De acordo com o deputado, a Rio +20 só terá propostas e resultados eficazes caso haja atividades e programas que atendam as distintas realidades dos países, tanto os desenvolvidos quanto os em desenvolvimento. “Dialogar sobre possibilidades é algo muito vago nos dias atuais. Precisamos de ações eficazes e imediatas, tendo em vista a velocidade com que estamos perdendo nossos recursos naturais pela falta de ações concretas de desenvolvimento econômico, proteção ambiental e bem-estar social”, finaliza Rasca.
Algumas das 30 recomendações encaminhadas pela sociedade civil aos chefes de Estado e de Governo poderão ser incorporadas ao texto final da Conferência como acréscimos para a implementação de ações. As pendências do texto deverão ser retomadas em um debate na Assembleia Geral das Nações Unidas. Porém, para os negociadores, não há possibilidade de excluir e alterar itens do texto porque a iniciativa abre brechas para mudanças substanciais e novas discussões seriam estimuladas.
Os representantes de ONGs, movimentos sociais e integrantes da sociedade civil estão reunidos em dez painéis denominados Diálogos Sustentáveis, sendo que cada painel definirá três recomendações. Entre os principais pontos, os integrantes da sociedade civil cobram a ausência de regulação das águas oceânicas.
Números– Como esperado, o documento final da Rio +20 aprovado na terça-feira (19) avança pouco na agenda do desenvolvimento sustentável e joga para o futuro as decisões mais difíceis. São 283 parágrafos que contém o compromisso político de 193 países e que agora deverá ser analisado pelos chefes de Estado na plenária final de sexta-feira (22). Ambientalistas e organizações não-governamentais (ONGs) e até delegações de países que concordaram com ele avaliam o documento como “fraco, genérico e pouco ambicioso”. O único país que comemorou o resultado foi o próprio Brasil, classificando o resultado como “estupendo”. “A sociedade civil não pode ficar à mercê de políticas públicas para o próximo século e deverá empurrar metas ‘goela abaixo’ dos governantes”, enfatiza ainda Rasca Rodrigues, que também participou de uma manifestação de jovens de todo o mundo, formando uma linha vermelha e simbolizando o limite que o planeta pode ultrapassar.