Na tribuna, deputada Luciana Rafagnin (PT) fala sobre o avô, Leopoldo Chiapetti, morto pela Ditadura Militar Agricultor foi preso e torturado, acusado de ser o líder do Grupo dos Onze, ligado ao ex-governador Leonel Brizola e opositor ao regime.

01/04/2024 18h25 | por Assessoria Parlamentar
“Em memória ao meu avô e a todos e todas que foram vítimas da ditadura, quero dizer que, enquanto eu viver, serei sempre uma voz que grita: Ditadura Nunca Mais.”, completa Luciana.

“Em memória ao meu avô e a todos e todas que foram vítimas da ditadura, quero dizer que, enquanto eu viver, serei sempre uma voz que grita: Ditadura Nunca Mais.”, completa Luciana.Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

“Em memória ao meu avô e a todos e todas que foram vítimas da ditadura, quero dizer que, enquanto eu viver, serei sempre uma voz que grita: Ditadura Nunca Mais.”, completa Luciana.

Para destacar os 60 anos do golpe militar no Brasil, a deputada estadual Rafagnin (PT), em discurso no plenário, nesta segunda-feira,1º, contou pela primeira vez, publicamente, a história de seu avô, que foi preso, torturado e morto pelo regime ditatorial.

Leopoldo Chiapetti era agricultor e subprefeito de Mariano Moro, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Em 30 de abril, aos 57 anos, com menos de um mês com os militares no poder, foi preso, acusado de ser o líder do Grupo dos Onze, ligado ao ex-governador do Estado Leonel Brizola e opositor ao regime.

Foram 21 dias atrás das grades, intervalo de tempo que passou sob sessões de tortura: choques nos testículos, afogamentos, entre outras crueldades. As consequências das atrocidades que sofrera nas mãos dos militares foram cruciais para a morte, em 21 de maio de 1965.

“Hoje, aos 68 anos, Leda Chiapetti, minha tia e madrinha, irmã da minha mãe, é testemunha viva das atrocidades cometidas pela ditadura. Um período lamentável da história do nosso país, uma ditadura responsável por uma tortura cruel que culminou na morte de meu avô, já fora da prisão, em decorrência de uma infecção adquirida durante o cárcere.”, relata.

Luciana lembra que foi a avó que criou a grande família, e nunca contou aos netos a verdadeira história sobre a morte do marido, pois o medo dos militares era muito grande.

A deputada só soube do que de fato ocorrera com ele após 1985, quando era adulta e o Brasil havia voltado a ser uma democracia.

“Em memória ao meu avô e a todos e todas que foram vítimas da ditadura, quero dizer que, enquanto eu viver, serei sempre uma voz que grita: Ditadura Nunca Mais.”, completa Luciana.

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