Nota Política - Deputado Luiz Eduardo Cheida

23/05/2007 17h05 | por Assessoria de Comunicação: Ceres T. Battistelli / (41) 3350-4088 - 9162-4740
Por proposição do presidente da Comissão de Ecologia e Meio da Assembléia Legislativa, deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), foi realizada nesta quarta-feira (23), palestra sobre “Aquecimento global e créditos de carbono”, com o especialista belga Jean-Marie De Backer, que apontou o Paraná como um estado promissor para os interessados em ingressar no Protocolo de Kyoto e contribuir para a redução do efeito estufa. O evento contou com a presença do presidente da Assembléia, deputado Nelson Justus e do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. “Precisamos convencer as pessoas da importância de ações imediatas para reduzir o efeito estufa e o aquecimento global. O Paraná já desenvolve diversas ações como, por exemplo, o plantio de matas ciliares, que pode ser inserido no sistema de Kyoto e trazer benefícios técnicos e financeiros para todo Brasil”, declarou De Backer ao iniciar sua explanação sobre os mecanismos necessários para inserir projetos no mercado de créditos de carbono.Esta foi a primeira apresentação, em Curitiba do palestrante, que é presidente da Holding CMC (Carbon Management Consulting Ltd) - sediada em Hong-Kong e, especializada em dar assistência a empresas e encontrar oportunidades legais para aquisição da certificação de créditos de carbono.Segundo o especialista, o mercado de crédito de carbono é promissor e está abrindo cada vez mais oportunidades de negócios, aliado ao desenvolvimento sustentável. “Existe uma negociação para um novo objetivo do Protocolo de Kyoto, e as regras se tornarão mais restritas, assim como, as metas de redução mais ambiciosas. Significa que uma nova economia esta surgindo no mundo. O Paraná já conta com projetos que podem ser inseridos no mercado de carbono e pode ser parceiro de empresas e entidades aumentando a eficiência na confecção de energia”, destacou De Backer. Ele explicou as etapas de realização de um projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), lembrando que deve respeitar as regras ambientais de um país e as regras internacionais do Protocolo de Kyoto, para obter a validação e certificação.O deputado Cheida, disse que a idéia é levar informações, em especial, aos deputados para subsidiar futuros projetos de lei.“Nós só podemos legislar sobre aquilo que conhecemos e não sobre o que ignoramos. Não há duvidas que a pauta deste inicio de século e dos próximos anos é a crise ambiental e a presença de uma autoridade mundial aqui na Assembléia traz a oportunidade de trabalharmos em uma legislação que melhor atenda o povo do Paraná. Vale lembrar que esta questão do crédito de carbono, um mercado emergente interessa a empresários de todo o país como formas de compatibilizar desenvolvimento econômico com compatibilidade”, declarou o deputado, Luiz Eduardo Cheida.De acordo com o secretário, Rasca Rodrigues, o Paraná é um dos estados que mais tem contribuído com o seqüestro de carbono, por meio do Programa Mata Ciliar, que já promoveu o plantio de aproximadamente 62 milhões de mudas.“O programa Mata Ciliar é uma demonstração de que o Paraná tem feito a sua parte na melhoria da qualidade de vida do Brasil e do mundo. Agora, pelo fato do mercado de carbono ser privado, o Estado entra neste processo fazendo a aproximação de onde estão as oportunidades de inserção dos empresários e produtores que desenvolvem ações como reflorestamento, geração de metano, entre outras e que são passíveis de gerarem créditos”, destacou o secretário do Meio Ambiente.Protocolo de Kyoto - O Protocolo de Kyoto é um acordo firmado há dez anos, no Japão entre 180 países para definir metas de redução de gases no efeito estufa. O acordo expira em 2012, quando os países voltarão a se reunir para discutir um eventual substituto, que inclua as crescentes emissões dos países em desenvolvimento. De acordo com o Relatório IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) de 1970 a 2004, as emissões de gases de efeito estufa, que aprisionam o calor da Terra na atmosfera, subiram 70%. Se nada for feito, em 2030 eles tendem a crescer de 25% a 90% em relação a 2000.

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