PORTO DOS MILAGRES 1A oposição não se convenceu com o artigo escrito pelo superintendente da Appa, Eduardo Requião, cantando vitória que acabou com a fila de caminhões e concretou as vias de acesso às moegas. Na opinião do líder da bancada, Valdir Rossoni, que presidiu a CPI do Porto, falta explicar porque até agora o porto de Paranaguá ainda não tem uma estrutura para segregar grãos transgênicos, muito embora o plantio esteja liberado no País desde o ano passado. Mais: perde tempo e dinheiro questionando na Justiça, decisão do TRF que dá ganho de causa aos operadores, ou seja, a garantia do embarque dos transgênicos ao invés de se curvar à lei, tudo para marcar posição.PORTO DOS MILAGRES 2O parlamentar tucano lembra que o passado recente do porto não é exatamente para soltar fogos. “O aditamento de contrato no Cais Oeste, a dragagem que nunca sai e constantemente é transferida, sem contar a perda no volume de cargas são coisas que não merecem comemoração”, diz Valdir Rossoni. E se for para falar de gestão, como esquecer do incêndio no silão e a explosão do navio Vicunha?, relembra Rossoni. “Por conta deste último, o Estado pode sofrer uma ação de R$ 62 milhões, já que tanto o porto quanto a Cattalini mostraram que não tinham plano de emergência para dirimir os efeitos do acidente”, disse.DESAFIOO deputado José Domingos Scarpellini (PSB) desafiou o Ministério Público a agir com a mesma presteza que tem norteado suas ações nos municípios contra o nepotismo. “Os promotores ficam perseguindo prefeitos, vereadores mas não se manifestam contra o nepotismo no governo do Estado”, disparou, o deputado.O DOBROO deputado Luiz Carlos Martins (PDT), ficou abismado ao saber que no ano passado foram roubados 10 mil carros em Porto Alegre. A notícia foi estampada no jornal Zero Hora. “Caramba! Só em Curitiba nós tivemos 20 mil carros roubados. São números para a nossa reflexão”, disse. De acordo com o deputado, nos primeiros meses do ano, a capital paranaense registrou roubo de 2 mil carros.CAMPO EM BAIXADe cada dez agricultores ouvidos pela Federação de Agricultura do Paraná (Faep), sete estão endividados e afirmam que não vão conseguir saldar seus compromissos. O tema foi abordado esta semana pelo deputado Durval Amaral (PFL), em pronunciamento na AL. Para o deputado, esta situação é óbvia já que os produtores estão com dívidas acumuladas em quatro safras, duas de verão, duas de inverno, fruto de defasagem cambial e da estiagem, que por dois anos seguidos prejudicou fortemente as culturas.Liderança da OposiçãoFone: 3350-4193Miguel Ângelo