Ainda no segundo semestre de 2007, as cidades de Bandeirantes, Barbosa Ferraz, Cambará, Conselheiro Mairinck, Guamiranga, Marialva, Santo Antônio da Platina, São José da Boa Vista, Sapopema e Tapira contarão com estruturas e equipamentos para ampliar e melhorar o atendimento da saúde da mulher e da criança. Já está em fase final de construção a maioria das obras dos centros de saúde dessas 10 cidades do Norte e Norte Pioneiro do Paraná. “A maior parte está acima dos 50% das obras concluídas. Apenas duas estão na sua fase inicial. São os centros de saúde nos municípios de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O Norte e, principalmente, o Norte Pioneiro são regiões prioritárias”, destacou nesta terça-feira (14) o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa. Os centros de saúde, num total de 63 em fase final de construção nessa primeira etapa, fazem parte do projeto “Pacto Estadual pela Vida – Estratégias para Redução da Mortalidade Materno-Infantil”. “É um projeto do Governo Requião através das secretarias de Desenvolvimento Urbano e da Saúde, junto com as prefeituras e a Pastoral da Criança”, explica Romanelli.O deputado afirmou ainda que, na segunda fase do projeto, as cidades Carlópolis, Japira, Nova Esperança e Roncador – Norte e Noroeste do Estado - também receberão as unidades de saúde. “Esses centros de saúde serão ainda licitados nos próximos meses. No total, entre a primeira e a segunda etapa, serão 126 centros de saúde em todo o Paraná”, disse Romanelli.Cada centro de saúde tem 200 metros quadrados e um custo estimado em R$ 185 mil. Nos próximos meses, assim que os prédios forem entregues, a Secretaria de Saúde fará a licitação para a compra dos equipamentos. A fiscalização do funcionamento das unidades ficará a cargo da Pastoral da Criança.Os centros serão equipados com aparelhos de ultra-sonografia e gabinetes especializados para atender a mulher, a criança e a saúde bucal. O atendimento será feito por uma equipe multidisciplinar com incentivo mensal do Governo do Estado para auxiliar as prefeituras no custeio das unidades.O programa “Pacto Estadual Pela Vida” tem um conjunto de ações para combater os índices de mortalidade no estado. Num primeiro momento, o público-alvo são os municípios que entre os anos de 1999 a 2005 vêm apresentando mortalidade infantil crescente ou oscilante, com a presença de mortalidade materna. “É o caso da grande maioria dos municípios do Norte Pioneiro. Esses centros deverão ter um pediatra, um ginecologista, além de outros profissionais de saúde”, disse Romanelli.“O Estado já vem reduzindo os índices de mortalidade infantil com o apoio imprescindível da Pastoral da Criança. Somos hoje um dos dois estados brasileiros que mais avançou nesta área. Os 126 centros da saúde da criança e da mulher vão fazer com que esses índices sejam reduzidos ainda mais”, completou.