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Oposição Contesta Aumento de Capital da Agência de Fomento

Durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizada na tarde desta terça-feira (21) os deputados de Oposição cobraram mais uma vez explicações do governo sobre o aumento de capital da Agência de Fomento, de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões. Na semana passada essa discussão já havia tomado conta dos trabalhos da CCJ e os deputados oposicionistas haviam conseguido adiar a votação.Na tarde desta terça-feira o deputado Reni Pereira (PSB) apresentou um voto em separado por não concordar com o parecer do relator, favorável a aprovação da matéria.“Não contesto a constitucionalidade, e sim a legalidade. São inúmeras constatações que precisam ser explicadas”, destacou Pereira afirmando que “a Agência de Fomento foi criada em 1997 com o capital de R$ 900 milhões e que até agora pouco mais de R$ 680 milhões foram integralizados. Só por essa análise já se coloca em dúvida a necessidade de aumentar o capital. Se até hoje não foi integralizado o montante inicial, porque a necessidade deste aumento de capital?” indagou Pereira.O líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB) também questionou a falta de informações repassadas aos parlamentares, o que seria um impedimento para a votação da matéria. “São perguntas simples que o governo se nega a explicar. De onde vão tirar esse dinheiro? Como podemos aprovar algo que não sabemos de onde vêm os recursos? Em razão da falta de informação cria-se essa polêmica. Com isso a pauta fica obstruída e outros projetos importantes deixam de ser votados”, ressaltou Rossoni.O deputado Luis Carlos Martins (PDT) ressaltou a necessidade de se obter mais dados para entender o projeto e poder votá-lo. “Não temos argumentos para votar a favor ou contra. Não tivemos acesso aos números, nem respostas às dúvidas que levantamos na semana passada. Não podemos deixar o dinheiro solto que ele vai embora. Temos que zelar pelo dinheiro público” afirmou Martins.Apesar da recomendação do deputado Reni Pereira de que o projeto voltasse à Casa Civil para que fosse melhor formulado e de todos os argumentos levantados pelos deputados de Oposição, o projeto foi aprovado na CCJ e seguirá agora para votação em plenário, onde a bancada de Oposição buscará meios para rejeitar a proposta, caso os esclarecimentos não sejam apresentados. Sonia Maschke / 41 3350-4193
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