O deputado estadual Élio Rusch (PFL) secretário-geral do PFL paranaense, considera que “com as candidaturas de Rubens Bueno (PPS), Flávio Arns (PT) e Osmar Dias (PDT) nós teremos segundo turno nas eleições para o Governo do Paraná. Precisamos recolocar o Estado no rumo do desenvolvimento econômico, político e social”.Rusch explica que “por força da verticalização o PFL não podecoligar-se ao PDT de Osmar Dias, já que ambos têm candidatosdiferentes à presidência da República. Isto nos obrigou a umafastamento no primeiro turno e como o PPS apóia a candidatura deGeraldo Alckmin (PSDB) a presidente decidimos nos juntar a Rubens Bueno, um dos grandes homens públicos do Paraná. Mas certamente estaremos todos juntos no segundo turno para enfrentar o PMDB”.Élio Rusch explica ainda que “dificilmente se repetirá noParaná a aliança nacional com o PSDB, já que os tucanos daqui estãodivididos e alguns consideram até mesmo a hipótese de apoiar ogovernador Roberto Requião, o que para nós seria negar tudo o quefizemos ao longo dos últimos quatro anos. Se uma aliança é boa, nãoé preciso explicar. Nós do PFL optamos por manter a coerência econtinuar fiscalizando o Governo, pois esta função nos foi delegadapelo povo paranaense nas urnas”.GOVERNABILIDADESegundo Élio Rusch “a adoção da regra da verticalização ainda nesta eleição, após ter sido sepultada pelo Congresso Nacional, é umgrande erro, pois afeta a governabilidade e dificulta a formação dealianças de longo prazo. Temos um país enorme e a realidade dePernambuco, ou Goiás, não se repete no Paraná. As aliançaspossíveis aqui podem se confrontar com problemas políticos que vem dedécadas, em algumas partes do País”.Josiliano De Mello MurbachJornalista – FENAJ 1408 – Fone 3350-4059