Parlamentares Defendem Uso da Equoterapia No Sus

17/09/2007 17h11 | por Assessora de Imprensa: Laura Sica / 41 3350-4157 – 9985-6667 / www.pagina13pr.org.br
Os deputados estaduais Péricles de Mello e Professor Luizão Goulart e o senador Flávio Arns, do PT, discutiram com entidades assistenciais a proposta de incluir o tratamento de equoterapia entre os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em audiência pública no plenarinho da Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira, 17, especialistas em equoterapia apresentaram os benefícios do tratamento para pessoas portadoras de deficiência e com necessidades especiais. A reunião foi presidida pelo deputado Professor Luizão Goulart, do PT, que destacou os benefícios deste tratamento, como recurso terapêutico tão importante para a saúde física, mental e emocional de portadores de necessidades especiais. O evento foi proposto pelo deputado Péricles de Mello, do PT, presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa. A audiência também foi um preparativo para o IV Congresso Brasileiro e para o I Congresso Latino-Americano de Equoterapia que será realizado em Curitiba nos dias 26 a 29 de agosto de 2008.De acordo com o presidente da Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), coronel Lélio de Castro Cirillo, no Brasil há 293 centros de equoterapia, com 6mil profissionais que atendem 15 mil pessoas com necessidades especiais em todo o país. “Nosso objetivo é criar mais centros, dar ajuda a entidades menos favorecidas e difundir a prática da equoterapia”, explicou Cirillo durante a audiência pública.O senador Flavio Arns, relator de um projeto da Câmara Federal para incluir o tratamento entre os serviços do SUS- Serviço Único da Saúde, acredita que é preciso desmistificar a equoterapia e incluir o tratamento nas administrações estaduais e municipais. “A implantação deste serviço é simples para os gestores públicos implantarem em suas administrações”, diz. “Além desse projeto, Arns apóia a proposta de implementar no dia 9 de agosto, o dia nacional da equoterapia, em trâmite na Câmara dos Deputados.Paraná- A Secretaria Estadual de Saúde em conjunto com a Polícia Militar e a Eco-Paraná também pretender implantar o tratamento de equoterapia através do Sistema Único de Saúde. Segundo Orcezi Antunes, do Centro Regional de Atendimento Integrado do Deficiente, há um projeto para construir um centro especializado no Parque Aníbal Khury, em Almirante Tamandaré. “Esse centro poderá atender crianças especiais e pacientes que precisam de reabilitação motora. A nossa meta inicial é atender seis mil pacientes”, afirmou.Exemplo- Para a psicóloga Ana Clarice S. de Faria, cuja filha, Ana Helena, de 3 anos, portadora da Síndrome de Donw faz o tratamento de equoterapia desde 1 ano e 9 meses de idade, os resultados são visíveis. “Em um mês já deu para ver os resultados. A Ana era hipoativa e está muito mais estimulada. O cavalo ajuda a estimular os movimentos, as atividades motoras foram muito estimuladas”, conta Ana Clarice. Método- Conforme especificações da Ande-Brasil, a equoterapia utiliza o cavalo como principal instrumento interdisciplinar na prática do método terapêutico, sendo o animal promotor de atividades físicas, psicológicas e educacionais. A atividade permite que todos os músculos do corpo e das articulações sejam trabalhados, proporcionando ao paciente melhorias no diagnóstico de cada caso. O evento contou com a presença de representantes das Secretarias de Estado da Educação e da Saúde; do fisioterapeuta Raphael de Lima Ronchi, do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Paraná; da professora Fabiana Riscala da coordenação do curso de pós-graduação em Equoterapia da Universidade Tuiuti do Paraná; do médico Rui Fernando Pilotto, representante das Apaes do Paraná e de entidades ligadas ao setor. Foto - Nani Góis

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