Paulo Bernardo Ouve Reivindicações de Lideranças Políticas e Empresariais do Sudoeste do Paraná

02/08/2007 17h50 | por Jornalista: Thea Tavares / (41) 9658-7588 / (41) 3350-4380 – 3350-4087
O ministro, que não pode comparecer a um encontro com essa mesma finalidade, marcado para o mês passado em Francisco Beltrão, conversou com as lideranças sudoestinas durante um café-da-manhã em Curitiba e debateu alguns pontos do que vem sendo considerado o desenho de um plano de desenvolvimento regional. “É o PAC do Sudoeste”, diz a deputada Luciana, e completa: “o documento apresenta um conjunto de demandas apontadas pelos diversos setores produtivos e representativos da nossa região como fatores essenciais de desenvolvimento. O processo amplo e democrático de consulta, que deu origem à Carta do Sudoeste, evidencia a soma de esforços em favor de uma causa comum”, argumenta.O presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste - AMSOP, prefeito Elsom Munaretto, apresentou ao ministro os principais pontos da carta, pedindo, inclusive, o empenho e o apoio deste em ações que estão sob a responsabilidade do governo do Estado, representado na reunião pelos secretários Valter Bianchini (Agricultura) e Ênio Verri (Planejamento). Entre essas reivindicações, a alocação de recursos para equipar e colocar em funcionamento o Hospital Regional do Sudoeste, a construção de um aeroporto que atenda às necessidades de prestação desse serviço na região e a tão sonhada integração por via férrea, que dê conta de baratear e otimizar o escoamento da produção agropecuária do Sudoeste. A ampliação do programa de habitação rural, que já vem sendo desenvolvido pelo governo do Presidente Lula em parceria com os Estados, o aumento do repasse de recursos para os municípios, o fortalecimento da agricultura familiar e o investimento em educação também não faltaram na pauta dos temas discutidos com o ministro.Nos trilhos – Acompanhando a leitura da Carta do Sudoeste, Paulo Bernardo foi respondendo a respeito de cada um dos tópicos do documento. Ele falou que o governo está criando mais 150 escolas técnicas federais em todo o país e que somadas com as outras 60 criadas desde o primeiro ano do governo Lula, serão 210 novas escolas técnicas federais a serviço da capacitação profissional, da qualificação da mão-de-obra e do desenvolvimento das regiões. Ele disse também que o governo está investindo seriamente no setor energético e que a pauta do Sudoeste nessa área casa com as metas do PAC. O ministro concorda ainda com a proposta de construção do aeroporto e mencionou, inclusive, que já tramita no Congresso Nacional um projeto de incentivo à aviação regional, com medidas que facilitem a aquisição de aviões de pequeno e médio portes e estes responderiam à demanda regional. O Presidente da Faciap, Ardisson Naim Akel, representando os setores empresariais, concordou com o ministro e disse que a demanda do Sudoeste conta com o apoio da instituição e que a iniciativa privada está disposta, até mesmo, a estabelecer parcerias com o governo para colocar em prática essa proposta. Paulo Bernardo lembrou que cabe ao Estado rever o plano aeroviário do Paraná. O que está em vigor tem mais de 19 anos e, naquela época, o Sudoeste não aparecia como uma região que demandasse esse tipo de serviço.Quanto à ferrovia ou ramal da Ferroeste para a região, o ministro do Planejamento também concorda que este seja uma estratégia de desenvolvimento e que apareça como uma das prioridades regionais. Ele disse que diversos contornos ferroviários figuram entre as metas do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, embora alguns destes, aqui no Paraná, esbarrem na falta de licença ambiental. Paulo Bernardo comentou que o governo tem procurado responder a essas demandas por meio de parcerias público-privadas. E que pode-se pensar em uma saída assim também no Paraná, desde que conte com o empenho do governo estadual. “A Ferroeste já tem concessão para empreender vários projetos, agora, só resta disponibilizar recursos”, disse.A deputada Luciana reforçou o pedido da região. Ela citou números e informações sobre a produção agropecuária no Sudoeste do Paraná (12% da produção total do estado) e apontou o quanto essa economia necessita de infra-estrutura de integração com outras regiões. Na produção e transformação de frango, por exemplo, o Sudoeste se destaca pela capacidade de poder transportar algo em torno de 30 vagões por dia. São abatidas, em média, 1,2 milhão de aves diariamente, ou seja, em torno de 1,8 milhão de quilos de carne e derivados. O traçado defendido pela deputada prevê a integração das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná com o Oeste de Santa Catarina, cuja cidade-pólo é Chapecó, e ligaria estas, por sua vez, com o Porto de Paranaguá.Despachos oficiais - O secretário estadual de Planejamento, Ênio Verri, informou que os recursos para a aquisição de equipamentos e para colocar em funcionamento o Hospital Regional do Sudoeste já estão previstos e constam do plano paranaense de desenvolvimento, apresentado publicamente há 10 dias na Escola de Governo: são 21 milhões de reais para esse fim. No encerramento do encontro, o ministro Paulo Bernardo recebeu das mãos do representante da Associação dos Municípios do Paraná, prefeito Gabriel Samaha, um estudo a respeito do Fundeb – Fundo Nacional da Educação Básica. O ministro disse que irá analisar com atenção as reivindicações contidas na “Carta do Sudoeste” e que moverá esforços para atender aquilo que for possível. “Dentro do que nós tivermos condições de ajudar, faremos o que for preciso”, concluiu.

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