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Péricles Pede Investigação Sobre Empresas Clandestinas de Segurança

A audiência, que deverá ser feita em parceria com o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, está previamente agendada para 7 de novembro, quarta-feira, a partir das 8h, no Plenarinho da Assembléia. O deputado Péricles de Mello (PT) propôs nesta segunda-feira (29) uma audiência pública para debater a ação das empresas clandestinas de segurança em atividade no Paraná. A audiência, que deverá ser feita em parceria com o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, está previamente agendada para 7 de novembro, quarta-feira, a partir das 8h, no Plenarinho da Assembléia. A iniciativa surgiu a partir de episódios recentes de violência e de denúncias feitas pelo Sindicato dos Vigilantes. Segundo levantamento feito pelo Sindicato, atuam no Paraná por volta de 300 empresas de segurança clandestinas, empregando cerca de 45 mil funcionários despreparados para exercer funções de vigilância. Esses números contrastam visivelmente com as 68 empresas legalizadas, que empregam 18 mil vigilantes. Um fato recente, de grande repercussão, conferiu atualidade às denúncias, que o Sindicato já faz há alguns anos. Foi o ataque de uma milícia clandestina a trabalhadores sem-terra na Fazenda Syngenta, em Santa Tereza do Oeste, que resultou na execução do sem-terra Valmir Mota. No último domingo, um rapaz de 24 anos foi perseguido e morto a tiros por funcionários da empresa clandestina Impacto, no bairro do Tatuquara, região Sul de Curitiba. O Sindicato dos Vigilantes denuncia há tempo essa empresa clandestina, inclusive em audiência pública anterior realizada na Assembléia. O deputado Péricles de Mello está pedindo uma investigação rigorosa da Polícia Federal sobre a atuação dessas empresas clandestinas. CENTRONIC – O Sindicato dos Vigilantes condenou a ação da empresa de segurança Centronic no caso que resultou na execução do filho adolescente de um conhecido jornalista de Curitiba. O Sindicato vem denunciando diversas irregularidades da empresa e a preparação inadequada de seus funcionários, que inclusive estariam usando armas com identificação adulterada. Segundo o Sindicato, o trabalhador de vigilância privada não pode andar armado na rua, pois o serviço de patrulhamento é exclusivo da polícia. O Sindicato já pediu à Polícia Federal o fechamento da Centronic. A PF recolheu documentos da empresa para análise e se forem constatadas irregularidades a Centronic pode perder a autorização para trabalhar com segurança privada.
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