Péricles Quer Investigação de Empresas Clandestinas de Vigilância

29/10/2007 18h46 | por Luis Otávio Dias / 41 3350-4250 - 9621-2141 / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DO DEPUTADO PÉRICLES DE MELLO
Em discurso na tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná, neta segunda-feira, dia 29, o deputado estadual Péricles de Mello (PT) criticou a atuação de empresas clandestinas de vigilância patrimonial no Paraná e defendeu uma fiscalização mais rigorosa da Polícia Federal (PF) no combate a esse tipo de prestação de serviço à população. Péricles propôs a realização de uma audiência pública em parceria com o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (SindVigilantes) sobre segurança privada para debater a atuação de empresas clandestinas de vigilância patrimonial no Estado. O evento está previamente agendado para o próximo dia sete de novembro (quarta-feira), a partir da 8 horas no Plenarinho da Assembléia. Em plenário, Péricles fez referência aos últimos acontecimentos envolvendo empresas do setor, que resultaram em tortura e morte de um adolescente de 19 anos, por vigias da empresa Centronic Segurança e Vigilância; e em outro caso mais recente, com a morte de um rapaz de 24 anos, por funcionários da empresa clandestina Impacto, ambos em Curitiba.Também lembrou que, de acordo com o Sindicato da categoria, vigilantes clandestinos participaram do ataque a 150 pessoas da Vila Campesina que acampavam na fazenda Syngenta, em Santa Tereza do Oeste, causando a morte do militante sem-terra, Valmir Mota, de 42 anos. O deputado frisou que se trata de casos isolados, por isso é importante não generalizar, condenando os demais trabalhadores de empresas legalizadas que prestam serviço de vigilância privada. “Em 21 anos de atividade no Paraná, o SindVigilantes nunca presenciou casos desse gênero. Por isso não podemos condenar injustamente os demais vigilantes que trabalham dignamente em empresas sérias”, afirmou Péricles.O deputado lembrou que o Sindicato atua na prevenção desse tipo de trabalho, denunciando à PF empresas que prestam serviços de forma irregular, sem registros e com funcionários mal preparados. Apesar da Centronic ser empresa legalizada, o Sindicato dos Vigilantes vem denunciando desde 2003, irregularidades da empresa na contratação de funcionários e no uso indevido de armas. De acordo com o SindVigilantes, aproximadamente 120 empresas irregulares, sem registro na PF, atuam em Curitiba e Região Metropolitana. A estimativa é de que 300 empresas trabalham na clandestinidade, em todo Paraná, enquanto apenas 68 são legalizadas. São 45 mil funcionários despreparados, que fazem segurança sem controle das autoridades, contra 18 mil regularizados no setor.

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