Polícia Civil divulga números da violência doméstica em Londrina durante o isolamento social

11/05/2020 10h56 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputado Cobra Repórter (PSD).

Deputado Cobra Repórter (PSD).Créditos: Dálie Felberg/Alep

Deputado Cobra Repórter (PSD).

A Polícia Civil (PC) de Londrina divulgou, na sexta-feira (08), o RAIO X da violência doméstica durante o período de isolamento social na cidade. O balanço foi feito com base nos registros efetuados no sistema da Polícia Civil do Paraná em relação às ocorrências registradas junto à Delegacia da Mulher de Londrina e pela Central de Flagrantes da 10ª Subdivisão Policial. Também foram obtidos os dados registrados pela Polícia Militar envolvendo violência contra a mulher.

Segundo a pesquisa, foramegistrados, pela 4ª Companhia Independente da Polícia Militar, 16 boletins relacionados à violência doméstica em março desse ano e 19 no mês de abril, o que corresponde a um aumento de 18%. Já o 5º Batalhão da Polícia Militar registrou 13 em março e 19 no mês seguinte (46% a mais).

Em relação às medidas protetivas, em março desse ano, foram 169. Em abril, 147, o que corresponde a uma redução de 14%. Já as prisões em flagrante e demais delitos de violência doméstica foram 41 em março de 2020 e 29 em abril, queda de 29,3% de um mês para o outro.

O estudo concluiu que, pelo segundo mês consecutivo, ao menos por ora não houve um aumento significativo de descumprimento das medidas protetivas, o que, aparentemente, indica que estão sendo cumpridas. Em relação às demais prisões em flagrante e pedidos de medida protetiva, a pesquisa aponta uma queda nos registros durante o mês de abril de 2020 (segundo mês de isolamento). Por sua vez, o registro de ocorrências junto à Polícia Militar apresentou um aumento no mês de abril de 2020.

“Apesar da aparente redução, os números não parecem refletir a realidade, mas sim a dificuldade de realizar a denúncia durante o isolamento. Quero destacar aqui que, para algumas vítimas, formalizar denúncia às autoridades policiais tem sido um obstáculo em virtude das medidas de quarentena ou isolamento social. Se por um lado, as vítimas não têm conseguido ir às delegacias, por outro, podem sentir medo de denunciar os parceiros, devido à proximidade que agora têm deles, com a permanência em casa”, ressaltou o deputado estadual Cobra Repórter (PSD), que é o presidente da Comissão de Defesa da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai) na Assembleia Legislativa do Paraná.

A delegada da Mulher em Londrina, Magda Marina Ferreira Hofstaetter, reforça também que a queda nos registros não corresponde a uma real diminuição da violência, motivo pelo qual a Polícia Civil e a Delegacia da Mulher de Londrina seguem com os atendimentos normalizados mesmo em período de pandemia.

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