Prefeito de Porto Barreiro Pede Apoio da Bancada do Pt Na Assembléia e do Ibama-pr

18/05/2005 15h58 | por Thea Tavares
Atingidos PREFEITO DE PORTO BARREIRO PEDE APOIO DA BANCADA DO PT NA ASSEMBLÉIA E DO IBAMA-PRAtingidos e “re-atingidos” programam ato público na região do entorno de Salto Santiago Curitiba, PR (18/05/2005) – O prefeito de Porto Barreiro, João Costa, participou, ontem, de reunião da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembléia Legislativa do Paraná. Ele pediu apoio dos deputados de seu partido e do superintendente regional do Ibama no Paraná, Marino Elígio Gonçalves, para resolver um problema com a empresa belga Tractebel Energia (do Grupo francês Suez), que administra o funcionamento da Usina Hidrelétrica (UHE) de Salto Santiago. O prefeito denuncia que, alegando a defesa da legislação ambiental, a Tractebel vem adotando uma posição de fiscalizadora arbitrária na região, sem qualquer responsabilidade social com os atingidos pela barragem de Salto Santiago. Costa reclama que a empresa estatal Eletrosul, quando implantou a usina, por volta de 1979, não pautou a compensação dos agricultores pela mata ciliar e nem sequer reassentou as famílias atingidas. A Tractebel herdou, desse processo, o passivo sócio-ambiental e, de acordo com o plano de uso e ocupação do lago e entorno, transfere, por sua vez, para as famílias atingidas todo o ônus da legislação ambiental atual. João Costa compara essa postura da Tractebel com outra adotada pela Copel no estado: “o processo de instalação da UHE de Salto Caxias pela Copel, uma das últimas usinas a serem construídas no Paraná, já se iniciou cumprindo a legislação ambiental e com o acordo sobre todo o passivo social, cuja soma representou 20% dos custos da obra. Se a mesma postura fosse adotada em Salto Santiago, teríamos um investimento de quase um bilhão de reais sendo aplicados na região do entorno, em favor das comunidades e do desenvolvimento local”, informa o prefeito. O prefeito de Porto Barreiro lembra, ainda, que a população ribeirinha atingida é favorável ao cumprimento da legislação ambiental, que prevê, para a região, 100 metros de mata ciliar ao largo do rio. O que eles discordam é da postura fiscalizadora de uma empresa privada e da falta de compensação aos agricultores familiares. “Cabe às comissões das comunidades ribeirinhas produzirem propostas que atendam às suas necessidades e estas propostas devem ser acatadas pela empresa”, diz João Costa. “Re-atingidos” - A prefeitura trouxe para a reunião da bancada a problemática também das famílias “re-atingidas”, ou seja, dos ilhéus do lago da Ilha Grande, região de Guaíra, que já haviam sido assentadas no entorno de Salto Santiago, pagando inclusive pela terra adquirida, e que, agora, estão sendo atingidas novamente pela necessidade de implementar a legislação ambiental, fato que, na sua opinião, é uma obrigação da concessionária da obra, a Tractebel. O superintendente do Ibama assumiu o compromisso de fazer uma visita nos próximos dias à região e se mostrou solidário aos ribeirinhos. Acompanhado do vereador Edemilson Eurico de Lima (PT) e do assessor executivo Adilson Kruk da Costa, o prefeito de Porto Barreiro anunciou, em Curitiba, que a população ribeirinha programa realizar um ato público em parceria com os conselhos das comunidades atingidas em toda a região do entorno. João Costa aproveitou a viagem à Curitiba para se reunir também com técnicos do Incra-PR para tratar do processo de arrecadação da Fazenda Manasa em Porto Barreiro, que possui 107 famílias acampadas há sete anos. O chefe da Divisão Técnica do Incra-PR, Nilton Bezerra Guedes, deve visitar o município para montar equipe para estudo técnico do assentamento (PDA).Gabinete da deputada Luciana RafagninJornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR) Contatos: Com o prefeito João Costa – (42) 3661-1010 / 3661-1118 / 3661-1126.

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