Segundo o parlamentar, as maiores reclamações são de que existe muita burocracia e o custo é muito elevado. Para Moraes, a postura não é recomendável, uma vez que os proprietários que não fizerem o recadastramento estarão em situação irregular podendo até ser presos.Segundo Moraes, a outra solução para não ter problemas de ilegalidade, é que os proprietários se desfaçam das armas, recebendo do governo uma quantia em dinheiro. O deputado acredita que muitas pessoas precisam de armas para defesa, mas é importantíssimo que façam o registro para ter o porte legal.Como apenas 2% dos brasileiros que possuem armas, fizeram seu recadastramento na Polícia Federal (Sistema Nacional de Armas) até o final desta semana, o parlamentar espera que esta maioria tenha optado por se desfazer delas. O deputado lembrou, ainda, que o objetivo do governo estadual continua sendo o desarmamento e, talvez por esta razão, tenha optado por taxas altas (cerca de R$ 1.500,00) e exigência de muitos documentos para fazer o registro.Bandidos armadosPor outro lado, Moraes entende que o desarmamento pode ser uma faca de dois cumes: “Não acredito que os bandidos registrarão suas armas e também não as entregarão ao governo, mas o cidadão de bem fará isto e poderá correr o risco de não ter como se defender caso seja assaltado ou tenha sua casa invadida por ladrões muito bem armados”, afirmou.