
Presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, na sessão plenária desta segunda feira (17)
Créditos: Foto: Nani Gois/Alep (crédito obrigatório)
O presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Lindolfo Zimmer, esteve na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (17), durante a sessão plenária, por proposição do líder do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), para falar sobre os reflexos da Medida Provisória (MP) nº 579/12, dispondo sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como sobre a redução dos encargos setoriais e tarifários. Zimmer destacou que o Paraná aderiu em parte ao programa do governo federal, especialmente na transmissão de energia, e cujo impacto será de R$ 400 milhões na arrecadação do ICMS ao Estado.
“Prorrogamos a transmissão, mas não a geração. E esta postura é a que apresenta o melhor resultado para a empresa. As perdas da Copel já serão de R$ 200 milhões anuais”, disse ele, lembrando que a promessa de reduzir em 20% a tarifa de energia com a MP poderá ser apenas uma falsa expectativa. “Tenho minhas dúvidas sobre este desconto na tarifa. A não ser que o governo federal faça intervenções em outras áreas”, ponderou.
Os deputados Plauto Miró (DEM), Fernando Scanavaca (PDT), Tadeu Veneri (PT), Rasca Rodrigues (PV) e Valdir Rossoni, presidente do Legislativo, indagaram Zimmer sobre os impactos das novas medidas no Tesouro do Estado, além das perspectivas da redução dos valores aos consumidores e empresários. Segundo o presidente Copel, o sacrifício do Paraná já está sendo feito. “A tarifa de energia é regulamentada pela Aneel e não pela Copel. Temos poder de produzir energia mais barata, por meio de leilão, o que por consequência vai acontecer com a não adesão à renovação da geração a partir de 2015, quando os ativos são devolvidos para a União. E isso, no prazo maior, vai sinalizar redução de valores”.
“Prorrogamos a transmissão, mas não a geração. E esta postura é a que apresenta o melhor resultado para a empresa. As perdas da Copel já serão de R$ 200 milhões anuais”, disse ele, lembrando que a promessa de reduzir em 20% a tarifa de energia com a MP poderá ser apenas uma falsa expectativa. “Tenho minhas dúvidas sobre este desconto na tarifa. A não ser que o governo federal faça intervenções em outras áreas”, ponderou.
Os deputados Plauto Miró (DEM), Fernando Scanavaca (PDT), Tadeu Veneri (PT), Rasca Rodrigues (PV) e Valdir Rossoni, presidente do Legislativo, indagaram Zimmer sobre os impactos das novas medidas no Tesouro do Estado, além das perspectivas da redução dos valores aos consumidores e empresários. Segundo o presidente Copel, o sacrifício do Paraná já está sendo feito. “A tarifa de energia é regulamentada pela Aneel e não pela Copel. Temos poder de produzir energia mais barata, por meio de leilão, o que por consequência vai acontecer com a não adesão à renovação da geração a partir de 2015, quando os ativos são devolvidos para a União. E isso, no prazo maior, vai sinalizar redução de valores”.