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Prevenção ao câncer de próstata é tema do Grande Expediente

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(Descrição do áudio))

 A segunda parte do Grande Expediente da sessão plenária desta segunda-feira (7) foi dedicada à campanha de prevenção e conscientização sobre o câncer de próstata. Representando a Sociedade Brasileira de Urologia,  seção Paraná, o dr. Ary Adamy Júnior, Usou a tribuna,  a convite do deputado Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, que foi logo alertando:

(Sobe som Traiano)

 Dr. Ary lembrou que a próstata é um órgão que fica abaixo da bexiga, com a função de transportar o líquido seminal e apresentou dados mundiais e nacionais alarmantes:  a doença é a segunda que mais mata homens no mundo e no Brasil, ficando atrás  apenas do câncer de pulmão.

  Segundo o médico, estima-se que surjam no país  61 mil novos casos de câncer de próstata este ano. Maior incidência até que o câncer de mama, que tem estimativa de 57 mil novos casos.  E a região Sul é a que terá  mais números da doença: . 13 mil novos casos devem surgir ainda este ano. Para dr. Ary, esse dado pode estar relacionado a um fator positivo: mais acesso à saúde.

(sonora)

O câncer de próstata não tem sintomas nas fases iniciais. Quando eles surgem, diz o médico,  é porque a doença  já está avançada; e os mais frequentes são dor na bacia e sangue na urina.

 Entre os fatores de risco para o  câncer de próstata  estão a idade  (costuma aparecer a partir dos 50 anos),  etnia (negros têm mais propensão a desenvolver a doença), o que não exclui o histórico familiar, tabagismo, má alimentação e a  falta de hábitos saudáveis, mas são a não-prevenção e o preconceito os maiores dos riscos, já que as chances de cura para quem descobre a doença no início aumentam significativamente.  O toque retal e o exame de sangue conhecido por PSA juntos são fundamentais para a detecção precoce do câncer. Já que reduzem em até 40% a chance de morte em função do câncer de próstata, afirmou o urologista.

 Dr. Ary acredita que falar sobre a doença e os exames, sem tabus, para uma plateia quase toda masculina, como é o caso do Plenário da Assembleia,  é mais uma forma de conscientização.

(Sonora)

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.

 

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