Programa Crer-Ser Fraterno é apresentado na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa

04/12/2017 14h04 | por Rodrigo Rossi
Apresentação do programa "Crer-Ser Fraterno" com o doutor José Jacyr Leal Junior, durante reunião da Comissão de Educação.

Apresentação do programa "Crer-Ser Fraterno" com o doutor José Jacyr Leal Junior, durante reunião da Comissão de Educação.Créditos: Noemi Froes/Alep

Apresentação do programa "Crer-Ser Fraterno" com o doutor José Jacyr Leal Junior, durante reunião da Comissão de Educação.

O programa Crer-Ser Fraterno foi apresentado pelo médico obstetra José Jacyr Leal Júnior para a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná, na manhã desta segunda-feira (4), por proposição da deputada Maria Victoria (PP). A reunião foi o desdobramento da audiência pública realizada no Plenarinho da Casa no último dia 7, com a presença de diversos profissionais e especialistas, sobre os efeitos do uso excessivo ou indiscriminado da tecnologia no contexto educacional e no desenvolvimento de crianças e jovens.

O médico explicou que o programa atua em diversos eixos, tendo como foco a família, as crianças e jovens e a preparação para o processo afetivo e de aprendizagem. “Eu nunca vi nascer um bandido, um ladrão ou um corrupto. Vejo nascerem crianças e vejo nascerem oportunidades. Mas as famílias vão para casa com estas crianças e muitas vezes sequer sabem lidar com essa nova vida que acabou de chegar. E a falta desta preparação gera certamente consequências na saúde e na educação”.

Entre outras propostas, o projeto Crer-Ser Fraterno pretende atuar em escolas como multiplicador, na formação de estudantes, familiares e profissionais, para que possam estreitar laços e preencher lacunas na formação educacional e psicológica. “Começamos essa discussão aqui na Assembleia tratando das tecnologias. A tecnologia é maravilhosa. Agora, se uma criança ou um pai usam excessivamente da tecnologia e esquecem a interação afetiva, teremos grandes problemas. E uma criança que não tem esse lado afetivo suprido, tem esta lacuna, e poderá amanhã estar usando drogas, cometendo suicídio”, disse Leal Júnior.

Uma reunião com a secretária de Estado da Educação, Ana Seres Trento Comin, também ficou acertada para que o programa seja levado como treinamento nas escolas do Paraná. Na opinião da deputada Maria Victoria, o encontro foi extremamente positivo e esclarecedor. “Precisamos fazer mais, porque muitas vezes os objetivos do poder público acabam não sendo atingidos por uma série de limitações burocráticas. Importante esta discussão aqui na Assembleia para que a gente possa levar este programa para as nossas escolas, levar o conceito para a sala de aula, porque existem vários eixos no programa, tratando de família, de direitos, deveres e mesmo de orientação aos jovens”, afirmou a parlamentar.

O presidente da Comissão de Educação, deputado Hussein Bakri (PSD), também destacou a importância do encontro para que se possa aprofundar o conhecimento sobre o tema. Estivaram presentes ainda a representante da equipe de Educação e Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, Regina Célio Vitório, e a psicóloga da Divisão de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde, Flávia Figel.

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