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Projeto de Aciolli retorna para análise da CCJ, após receber emenda e substitutivo geral

12/09/2011 17h44 | por Nádia Fontana
Projeto do deputado Roberto Aciolli (PV) trata da obrigatoriedade da discriminação em nota fiscal dos impostos.

Projeto do deputado Roberto Aciolli (PV) trata da obrigatoriedade da discriminação em nota fiscal dos impostos. Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Projeto do deputado Roberto Aciolli (PV) trata da obrigatoriedade da discriminação em nota fiscal dos impostos.
A liderança do Governo apresentou nesta segunda-feira (12), em Plenário, um substitutivo geral ao projeto de lei nº 379/11, de autoria do deputado Roberto Aciolli (PV), fazendo com que a matéria fosse retirada da Ordem do Dia e retornasse para nova análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposição, que determina a obrigatoriedade da discriminação em nota fiscal dos impostos incidentes sobre os produtos e serviços comercializados no mercado, recebeu também uma emenda aditiva do próprio Aciolli.
De acordo com o deputado Ademar Traiano (PSDB), líder do Governo, as modificações incluídas no substitutivo “se fazem necessárias para melhorar a redação e a técnica legislativa, deixando o texto mais completo e explicitando de maneira mais clara as disposições da lei. Além disso, o substitutivo visa indicar de maneira mais específica quais tributos serão abrangidos pela norma”, completou.
No parágrafo 1º do seu artigo 2º, o substitutivo diz o seguinte: “A informação deverá abranger o Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)”.
Fiscalização - De acordo com Aciolli, o projeto prevê mais transparência para a vida do consumidor e contribuinte, em atenção ao que consta no parágrafo 5º, do artigo 150 da Constituição Federal: “A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços”. Segundo o parlamentar, no Brasil a carga tributária só cresce. “Saber quanto se paga de imposto é essencial para que o cidadão se reconheça como contribuinte e passe a exigir do governo a ideal aplicação destes recursos”, garante o deputado.
Já a emenda apresentada pelo próprio autor do projeto estabelece que a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) será o órgão responsável pela aplicação e fiscalização da lei. Acrescenta ainda que o descumprimento da lei acarretará na aplicação de multa, “não podendo ser inferior a 5 salários mínimos regionais”. O parlamentar informou que a proposição já foi remetida, inclusive, para análise da Secretária de Fazenda.

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