Bullying é o termo utilizado para definir atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando angustia a vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. "No Brasil não existem pesquisas recentes sobre o bullying, embora seja evidente o aumento do número de agressões e atos de discriminação e humilhação em ambiente escolar", explicou o deputado. Estudo feito pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, no Rio de Janeiro, com 5875 estudantes revelou que 40,5% dos entrevistados confessaram o envolvimento em atos de bullying. Segundo pesquisas, em Portugal 1 em cada 5 alunos já foi vítima desse tipo de agressão; na Espanha o nível de incidência de bullying chega a 20% entre os alunos; e na Grã Bretanha 37% dos alunos do primeiro grau revelaram já terem sofrido alguma forma de violência física ou psicológica. "O bullying é uma forma de agressão que afeta a alma das pessoas, e pode provocar nas vítimas um sentimento de isolamento", observou Douglas Fabrício. "Outros efeitos são a redução do rendimento escolar e atos de violência contra si e terceiros".