Projeto de lei prevê a implementação de atestado médico digital no Paraná

20/04/2018 15h49 | por Assessoria de Imprensa, com colaboração da assessoria parlamentar.
Deputado Anibelli Neto (PMDB), presidente da CPI da Indústria do Atestado Médico.

Deputado Anibelli Neto (PMDB), presidente da CPI da Indústria do Atestado Médico.Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Deputado Anibelli Neto (PMDB), presidente da CPI da Indústria do Atestado Médico.

Com intuito de tornar a emissão de atestados médicos mais segura a fraudes, a CPI da Indústria do Atestado Médico na Assembleia Legislativa do Paraná, por meio do seu presidente, deputado Anibelli Neto (PMDB), e dos seus demais membros, apresentou o projeto de lei nº 219/2018, que prevê a implementação do atestado digital no Paraná. A proposta é um resultado prático das investigações da CPI, que duraram mais de cinco meses.

Já estabelecido em alguns estados como São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal, o projeto prevê que o Paraná também possa instituir a emissão do documento por meio digital. A iniciativa é uma tentativa de evitar fraudes, e foi tomada após investigações que ouviram 23 representantes de 20 instituições como a Polícia Civil, o Ministério Público, sindicatos, federações, OAB, operadoras de planos de saúde, Conselhos de Medicina e de Odontologia.

Para o deputado Anibelli Neto, que presidiu todas as audiências da CPI, o atestado digital é a garantia para que as fraudes sejam evitadas. “Ficamos sabendo, ouvindo vários setores da sociedade, que ocorrem muitas fraudes envolvendo os atestados médicos, e o que nos chamou atenção é que há facilidade em se conseguir os tais atestados falsos, considerando a facilidade para falsificação dos carimbos que são uma forma de validar o documento. Então, com a tecnologia hoje existente, podemos trazer uma medida que dificulte a falsificação, lembrando que os responsáveis pela emissão terão mais segurança para emitir os atestados conforme a legislação permite”, ressaltou.

O projeto prevê que o atestado digital será encaminhado diretamente do consultório para o serviço de RH das empresas, contando com a assinatura digital e um código de autenticação único. Este recurso também será usado para emissão de receitas médicas, evitando outras fraudes. O projeto ainda estabelece que a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) ficará responsável pelo desenvolvimento e implantação do sistema, com as condições necessárias para acesso dos profissionais de saúde e população em geral.

Também participaram da CPI, além do seu relator, deputado Delegado Recalcatti (PSD), os deputados Stephanes Júnior (PSB), Felipe Francischini (PSL), Mauro Moraes (PSD) e Cristina Silvestri (PPS).

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