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Projeto visa criar a Política Estadual de Conscientização e Assistência às Pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais

Texto protocolado pelo deputado Ney Leprevost (União) trata da Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, enfermidades entre as mais comuns.

Deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina.
Deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina. Créditos: Valdir Amaral/Alep

O deputado Ney Leprevost, coordenador da Frente Parlamentar da Medicina protocolou na Assembleia Legislativa projeto de lei que cria a Política Estadual de Conscientização, Orientação e Assistência às Pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais – Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.

As Doenças Inflamatórias Intestinais, especialmente a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, são enfermidades crônicas e autoimunes que afetam de forma significativa a qualidade de vida de seus portadores. Elas podem se manifestar em qualquer faixa etária, porém, a frequência é maior entre os 20 e os 40 anos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e não têm cura. No Brasil, tem sido observado aumento dos casos nos últimos anos, sendo mais comuns a doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Embora a origem exata permaneça desconhecida, fatores genéticos, imunológicos e ambientais são considerados contribuintes.

Os sintomas mais frequentes são vontade de ir ao banheiro muitas vezes ao dia, geralmente com a eliminação de muco e sangue; vontade intensa de evacuar, mas com a sensação de que não ocorreu o esvaziamento completo; e urgência evacuatória.

De acordo com o projeto de Leprevost, serão diretrizes da Política Estadual de Conscientização, Orientação e Assistência às Pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais – Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa; campanhas educativas sobre sintomas, causas e formas de diagnóstico; cuidados diários e orientações; esclarecimentos sobre tratamentos disponíveis no SUS; combate ao preconceito, especialmente no ambiente escolar; promoção de mutirões de colonoscopias e exames correlatos nos hospitais públicos estaduais, priorizando casos com suspeita clínica de Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa; além de programas mensais de acolhimento e orientações para familiares e pacientes portadores da doença.

“Nossa proposta tem como objetivo conscientizar a população, agilizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado para garantir o melhor tratamento para os pacientes com essas condições crônicas”, afirmou Leprevost.

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