O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição na Assembléia, afirmou nesta segunda-feira (22) que uma “realidade terrível desmente as alegações do governo do estado que o inchaço da máquina promovida por Requião foi feita para melhorar o atendimento à população”. O governo declarou que aumentou em 77% o número de funcionários públicos com a contratação de 70 mil. Rossoni disse que “alguns dos setores apontados pelo governo como atendidos pelas contratações, como saúde e segurança pública, são justamente aqueles que mais queixas provocam na população devido às suas deficiências evidentes”. Sobre a segurança pública, um dos setores que teria melhorado com a contratação de milhares de funcionários, Rossoni diz que é óbvio que a situação só piorou. “A região metropolitana de Curitiba acaba de ser classificada entre as regiões mais violentas do Brasil. O índice médio de homicídios no Brasil é de 29,6 por 100 mil habitantes, na Grande Curitiba é de 38,1 por 100 mil. Foz do Iguaçu é a campeã brasileira em homicídios de jovens”, observou o deputado. “Na saúde pública, longe de melhorar as condições de atendimento à população, o inchaço da máquina provocou uma perda da capacidade de investimentos e até do atendimento de obrigações essenciais do estado”, diz Rossoni. Entre elas citou o caso dos fornecimento dos remédios especiais. “Para pagar uma folha inchada o governo passou a negar judicialmente o cumprimento de suas obrigações básicas como o fornecimento de medicamento especiais”, disse Rossoni. “Essa situação tem provocado dramas humanos terríveis para milhares de pessoas e submetido o Paraná a constrangimentos inéditos na nossa história”, afirmou o deputado. Entre os dramas Rossoni citou a morte de César Estavan, um londrinense de 31 anos. “O governo Requião foi à Justiça para negar remédio a esse jovem. Agora esse caso vai para a Corte Interamericana de Direitos Humanos e para a Organização dos Estados Americanos. O Paraná e seu governador serão os réus”.