Recesso parlamentar é momento de trabalho concentrado e prestação de contas

18/07/2011 10h04 | por Rodrigo Rossi - Foto: Nani Gois/ Alep

Créditos: Rodrigo Rossi - Foto: Nani Gois/ Alep

O recesso parlamentar terá seu início oficialmente a partir do dia 18 de julho e segue até o próximo dia 31, conforme prevê o Regimento Interno da Assembleia Legislativa. Mas mesmo sem as sessões plenárias durante o recesso é mantido o trabalho legislativo. No caso da Comissão Executiva, por exemplo, o momento é de esforço concentrado para as demandas administrativas. “Embora tenhamos o recesso parlamentar, a Assembleia não para. Temos assuntos administrativos, despachos e ações que dependem do funcionamento da Casa. Não teremos apenas sessões. Mas o trabalho continua”, destaca o presidente Valdir Rossoni (PSDB).
As diretorias e os demais setores da Administração do Legislativo, assim como os gabinetes, continuam abertos e com expediente normal. Para os deputados, o momento é de prestação de contas aos cidadãos nos municípios, reunião com lideranças políticas e levantamento dos pleitos regionais, a chamada visita às bases, que configuram parte da atividade dos parlamentares neste período de julho.
“Muitas pessoas confundem o recesso parlamentar com férias. Os deputados usam o recesso para estreitar o contato com as bases. Se não houver este contato, o parlamentar está fadado ao insucesso político. O deputado viaja pelos municípios que representa, conversa com prefeitos, vereadores, presta contas, recebe reivindicações”, afirma o deputado Élio Rusch (DEM), que representa Marechal Cândido Rondon e visita, em média, cinco municípios por dia, durante o recesso.
Como os diferentes partidos e as diferentes regiões do Estado estão representados na Assembleia Legislativa, a prática de visitar cada localidade depende de uma organização prévia do parlamentar. A produção legislativa, considerando os projetos de lei, indicações ao Governo do Estado, pedidos de informação, assim como as atividades das comissões temáticas exigem do deputado que ao final do primeiro semestre seja feito um balanço da sua atuação. “Tenho essa prática desde quando ingressei na vida pública. Prestar contas é uma obrigação de quem exerce mandato. É importante que as pessoas saibam que recesso não é período de férias. Essas reuniões com a comunidade servem não só para mostrar o que fazemos, mas também para ouvirmos sugestões da população, que vão nos ajudar a desenvolver melhor o trabalho parlamentar”, assegura o deputado Douglas Fabrício (PPS), de Campo Mourão.
Diálogo – Para muitos deputados, conciliar o trabalho durante o período legislativo com as atividades fora da Assembleia muitas vezes se torna uma rotina cuja exigência não raro fica fora da agenda. Por isso, aproveitar o período de recesso torna-se mais produtivo, principalmente para os deputados do interior do Estado. “O recesso nos possibilita um tempo maior para visitar municípios. Tenho uma agenda cheia durante este período, participando de audiências públicas, reuniões com lideranças, levantando os problemas regionais e sugestões para o mandato, uma análise de conjuntura e também de prestação de contas. O deputado, diferente do que muitos imaginam, trabalha muito neste período”, garante a deputada Luciana Rafagnin (PT).
O líder do PMDB na Casa, deputado Caíto Quintana, também avalia o recesso como momento de dialogar mais proximamente com a população. “Os deputados estarão nas suas regiões, porque o recesso parlamentar é exatamente o período que temos para dialogar com os paranaenses, discutirmos os assuntos do Estado com as bases, fazendo um balanço das nossas ações e atendendo as reivindicações dos municípios”.

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