Reunião Discutiu o Destino da Unidade do Ibama Em Beltrão

03/09/2007 17h35 | por Jornalista: Thea Tavares / (41) 9658-7588
Ele se reuniu com o chefe do Ibama local, Valdemir Dal Pra, com o diretor do campus da Unioeste de Beltrão, Ricardo Leme, e com lideranças da agricultura familiar sobre a possibilidade de incorporar a unidade do Ibama de Beltrão à SEAP e, com isso, desenvolver parceria com a Unioeste para manter essa estrutura funcionando de forma a atender as demandas das faculdades das áreas de ciências biológicas e de tecnologia de alimentos. A unidade é uma base avançada de pesquisa (BAP) em psicultura. Com uma área de dois alqueires ou 48.400 m², situada no bairro do Pinheirinho, a unidade possui 12 tanques ou açudes e instalações apropriadas para o desenvolvimento de projetos em educação ambiental e para a produção de alevinos, cuja finalidade é o repovoamento dos rios do Sudoeste com peixes nativos da região. Até meados de abril deste ano, ela desenvolvia esses trabalhos em parceria com a Copel e com a Sadia. Após o encerramento desses convênios, a Superintendência do Ibama no Paraná chegou a cogitar a possibilidade de desativar a base de pesquisa em Beltrão. Agora, a idéia de incorporar a unidade à SEAP, que é vinculada à Presidência da República, conta com o apoio da comunidade local, na perspectiva de uma política pública que venha capacitar produtores da região, agregar valor ao peixe produzido pela agricultura familiar, ampliar o consumo do alimento, desenvolver produtos voltados para a merenda escolar e, até mesmo, incentivar o aproveitamento dos derivados de peixe por agroindústrias familiares da região. “É uma perspectiva que vem ao encontro dos projetos da Unioeste para a expansão do ensino superior nas regiões Oeste e Sudoeste”, informou o diretor do campus da Unioeste de Beltrão, Ricardo Leme. “As áreas de engenharia de pesca, engenharia de alimentos, economia doméstica, administração e de pesquisas em qualidade da água poderão complementar suas atividades científicas e pedagógicas a partir da parceria com a unidade de aqüicultura e pesca. Também não se descarta a possibilidade de buscar apoio junto ao governo do estado (SETI) para formalizar essa parceria”, conclui o diretor da Unioeste/Beltrão.A deputada Luciana também ressaltou que o momento atual é propício a esse empreendimento, pois ele consegue reunir os movimentos sociais em torno da discussão estratégica de desenvolvimento regional. A parlamentar lembrou, ainda, a iniciativa do Projeto Água e Qualidade de Vida por parte do movimento sindical, com o apoio da Petrobras Ambiental, que já está presente em 27 municípios da região Sudoeste e, em sua nova edição, passa a contar com a parceria da Unioeste.Chamando a responsabilidade para si, o Superintendente da SEAP no Paraná, Jackson Luiz Pinelli, disse que moverá esforços para discutir com o Ibama e com o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, as bases da proposta de incorporação da unidade de Beltrão. E ficou de dar uma resposta ainda nos próximos dias sobre que encaminhamentos deverão ser tomados. Pinelli disse que a aquicultura é estratégica ao desenvolvimento nacional e que entre as cinco ações definidas pela secretaria como prioritárias ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aparece em primeiro lugar o investimento em infraestrutura de aqüicultura e pesca. O Paraná, de acordo com dados da SEAP, produz 25 mil toneladas de pescados por ano. A produção nacional anual, gira em torno de um milhão de toneladas. Só a aqüicultura paranaense, segundo informações da Emater, responde por aproximadamente 17 mil toneladas/ano de peixes. Dessa produção, 51% encontra-se nas regiões Oeste e Sudoeste do Estado. O interesse da SEAP é investir em ações de fomento que promovam a aqüicultura (criação de peixes), atividade na qual o Paraná se destaca entre os demais estados do Sul do Brasil. “Queremos estabelecer parcerias para apostar em fomento, em pesquisa e em capacitação de produtores, incluindo aqui também os projetos de educação ambiental”, disse o superintendente. “Pelas características geográficas, uma unidade no Sudoeste poderia dar conta de atender as demandas também do Oeste Catarinense e do Norte do Rio Grande do Sul”, finaliza. Carpas, tilápias, três espécies de jundiás nativos, carás, traieiras e tambiús (lambaris) são peixes que estão sendo reproduzidos atualmente na BAP de Francisco Beltrão.

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