O líder do Governo na Assembléia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) defendeu nesta segunda-feira (13) o projeto da dragagem do Canal da Galheta no Porto de Paranaguá. Romanelli participou da reunião entre as entidades envolvidas com o projeto e o ministro das Cidades, Marcio Fortes. “A reunião resolveu de forma definitiva esse problema. O ministro aprovou o projeto e fez ponderações no âmbito administrativo e operacional. Ele também ressaltou a importância da dragagem que se não for feita, o Paraná vai perder muita produtividade e se for realizada ganharemos muita competitividade”.O projeto apresentado ao ministro está dividido em três fases. Na fase essencial será realizada a manutenção que permite levantar as restrições operacionais existentes, garantindo a agilidade no fluxo marítimo e preservando a segurança da navegação. As operações serão iniciadas nesse ano com o término previsto para 2008. A segunda etapa será a “fase básica” que resgatará o projeto básico do Porto de Paranaguá e requer ainda estudos complementares de engenharia e ambientais. Romanelli acredita que essa é uma das fases mais importantes, pois será analisado o impacto ambiental do projeto. “Todas as limitações do projeto foram definidas pelo PCA (Plano de Controle Ambiental). Assim poderemos ter certeza que obra não agredirá o ecossistema da baía de Paranaguá, um importante ecossistema do litoral brasileiro”, completou.Na terceira e última fase, a aprofundamento, é feito o processo de dragagem, que será baseado nos futuros navios-tipo. Serão novas medidas para atender aos navios dessa categoria, maiores que os convencionais conhecidos como Panamá. Também é feito um novo licenciamento Ambiental para o repasse dos recursos federais do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). “O novo licenciamento será a porta de entrada dos recursos do PAC para essa importante obra, que irá garantir o crescimento do nosso estado para os próximos anos”, disse Romanelli.Da reunião, participaram representantes da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonia), Marinha do Brasil - através da Capitania dos Portos, IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá e Antonina, Sindarma (Sindicato dos Armadores), Sindapar (Sindicato das Agências Marítimas), Paranaguá Pilots (Praticagem) e a Ademadan (ONG Ambiental).Também estiveram presentes as entidades consultivas que estão envolvidas no projeto: Centro de Estudos do Mar e Laboratório de Geografia Física da Universidade Federal do Paraná, Unibem (Faculdade Espírita), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Sorbonne, Centro de Instrução Almirantes Graça Aranha (Ciaga) e da Fundação Bigarella.