Falando especialmente da questão do gás ele acentuou que “o presidente Lula da Silva e seus assessores incentivaram nos últimos anos a conversão de carros de gasolina e álcool para gás natural. E agora estamos assistindo a falta de gás. Isto depois que o governo brasileiro incentivou o povo a acreditar neste projeto”. Rusch notou que “o gás não é um projeto do Governo Lula, mas foi herdado dos governos passados. E se você tirar os projetos dos Governos passados não vamos encontrar nem no Estado do Paraná e nem no Brasil um projeto de desenvolvimento econômico. Foi construído o gasoduto mas não se pensou no planejamento e de repente vivemos um apagão, um apagão do gás”. Elio Rusch observou que “o fornecimento de gás era garantido pela Petrobrás, que explorava o gás boliviano. Mas de repente, o presidente da Bolívia, movido pelo chavismo, encampou as usinas . E agora o presidente Lula vai lá negociar. Mas negociar o quê se a nos tomaram as usinas da Petrobrás? Outros investimentos. Vai pegar dinheiro do povo brasileiro, para implantar outros empreendimentos na Bolívia . Depois que estiver sacramentado vem de novo Evo Morales e nacionaliza o nosso investimento, lesando o nosso direito”. UEG ARAUCÁRIA O parlamentar lembrou ainda que “o governo paranaense criou anos atrás a Usina Elétrica movida a Gás de Araucária(UEG Araucária), uma termoelétrica. O atual governador disse que era uma bomba. Depois assumiu a usina e pagou R$ 600 milhões de reais por ações que viriam de graça para o Estado”. Segundo Elio Rusch “a prioridade para o uso do gás seria primeiro para as termoelétricas, depois para as indústrias e por último para os automóveis, mas segundo a revista Veja do último final de semana, 1,5 milhão de carros foram transformados para gás. Agora não tem gás para abastecê-los. Isto bem demonstra a falta de planejamento estratégico”. Rusch prega investimentos em infra-estrutura para o Brasil “mas não podemos aceitar que o Governo Federal incentive o uso de gás veicular sem que haja como atender a demanda. Não dá pra enganar o povo, porque o povo ainda acredita nos seus governantes”.