Rusch fez um histórico da invasão. Ele lembrou que “em março deste ano a Via Campesina invadiu a Fazenda Syngenta, cuja área é de apenas 120 hectares, dos quais 80 destinados à pesquisa e outros 40 ao cumprimento da legislação que regula reserva legal e controle ambiental.”. Segundo Rusch “a Via Campesina usou como argumento para a invasão o fato da fazenda supostamente estar em área de amortecimento. A lei dizia que esta área pode estar a até 10 km da propriedade, mas lei federal estabeleceu em 500 metros a zona de amortecimento”. Élio Rusch lembrou que o Governo só cumpriu a determinação de reintegração de posse sob pena de multa diária. Mas a desocupação só durou 5 dias . Logo depois a Via Campesina voltou a ocupar a área e o governador declarou a área como sendo de utilidade pública”. O parlamentar questionou “quais serão as conseqüências que esta atitude terá para a economia do Estado e do Brasil, quando um dos Estados mais importantes da nação fecha as portas para a pesquisa, rompe contratos?” Para Rusch “os prejuízos serão incalculáveis, mas espero que a Justiça analise com todo o critério a questão. Não é admissível se calar diante deste fato, pois o mundo precisa avançar e isto só ocorrerá com investimentos em pesquisa científica. Mas o Governo do Estado prefere andar na contramão e não cumpre sequer a obrigação de investir 2% em Ciência e Tecnologia, nossos centros de pesquisa não recebem investimentos, o IAPAR está sucateado. Ou seja o Governo não faz pesquisa e quando as empresas o fazem ele as impede”. Na opinião de Rusch “já é hora de devolver a tranquilidade ao empresariado, criar atrativos para que novas indústrias invistam no Paraná. Aliás, entre os 50 maiores contribuintes de ICMS estão há praticamente uma dezena de indústrias que vieram para cá no Governo passado. Elas permitiram um aumento expressivo do ICMS desde 1995. Por isso entendo que o nosso Paraná só voltará a crescer quando tivermos a retomada das parcerias entre o Governo e a iniciativa privada”.