A Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná realizou nesta terça-feira (07) audiência pública para apresentação dos resultados do 3º quadrimestre e do acumulado de 2016 da Secretaria de Estado da Saúde. Além do balanço orçamentário, a equipe de diretores da Saúde apresentou as principais ações e programas desenvolvidos e adiantou alguns projetos que devem ser implantados este ano.
De acordo com os dados apresentados, o Governo do Estado investiu R$ 3,325 bilhões na saúde em 2016. O maior volume de recursos foi liberado no mês de dezembro, ultrapassando os R$ 416 milhões. Segundo Sezifredo Paz, diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, o Paraná conseguiu enfrentar a crise e aplicou R$ 300 milhões a mais na comparação com 2015.
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Apesar de o governo ter cumprido o mínimo exigido por lei de investimentos na área da saúde, 12%, o presidente da Comissão de Saúde Pública, deputado Dr. Batista (PMN), ressaltou que a aplicação de recursos no setor nunca é demais.
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O destaque entre as ações apresentadas foi o Mutirão de Cirurgias Eletivas. Lançado em agosto de 2015, o projeto já realizou 45 mil procedimentos em todo o Paraná com a aplicação de mais de R$ 7 milhões em recursos próprios. O trabalho concentrado reduziu a fila de espera por procedimentos não emergenciais, como cirurgias de catarata, ortopédicas e ginecológicas.
Outro resultado muito comemorado é o aumento de 200% no número de transplantes de 2010 a 2016. O estado assumiu a segunda posição entre os estados que mais realizam o procedimento, com 718 transplantes efetivados. Parte disso é resultado da ampliação da Rede Paraná Urgência, que ganhou dois novos helicópteros.
Segundo o deputado Tercílio Turini (PPS), os resultados positivos demostram a ampliação dos investimentos, mas ressalta que o estado precisa de apoio para expandir os programas de sucesso.
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Para 2017, a Secretaria de Estado da Saúde já definiu as primeiras diretrizes que serão reforçadas ou até mesmo ampliadas, como anunciou o diretor geral.
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Para o deputado Marcio Pauliki (PDT), a transparência dos dados e o diálogo constante com a equipe técnica da saúde permite atender as demandas da comunidade de forma eficiente.
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Além de atualizar as informações sobre os projetos de novos hospitais públicos no estado, o diretor geral da secretaria deu detalhes sobre o Termo de Cooperação Técnico-Financeira feito com a prefeitura de Foz do Iguaçu para gestão do Hospital Municipal Padre Germano Lauck. As despesas com o custeio da unidade estão sendo pagas pelo estado para que os serviços essenciais não sejam interrompidos. Até agora, já foram pagos R$ 12 milhões. O acordo tem duração de seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis meses. Segundo Sezifredo, o estado não tem a intenção de assumir a gestão definitiva do hospital, que é a única referência para 700 mil pessoas.
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães.