22/05/2006 14h51 | por Osni Calixto
Segurança O deputado José Domingos Scarpellini (PSB) questionou em Curitiba, a eficácia da tese levantada sobre o bloqueio de celulares nas penitenciárias, que iria bloquear também áreas de fora dos presídios, prejudicando os usuários que não tem problemas com a justiça. Para ele, o que precisa é proibir entrada dos aparelhos nas prisões, porque se a segurança permite a entrada de celulares, permite também a entrada de outras coisas como drogas e armas e a sociedade não pode ser penalizada por uma determinação que não garante a eficácia enquanto houver a corrupção nas prisões.Para o deputado, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Paraná, a tese levantada pelo Congresso Nacional, OAB e até pelo Ministro da Justiça, não garante o fim da comunicação dos presos, nem tampouco da corrupção, que é isto sim, o mal maior da segurança nas penitenciárias e unidades prisionais. Scarpellini defende a tese de que os celulares não podem entrar nas unidades prisionais, pois “homens de bem não entram com celulares em bancos ou aeroportos, como pode um celular entrar nas prisões? E o que mais entra ou sai das prisões pela conivência da própria segurança?”, questiona o parlamentar.“Se entra celular, entra drogas, armas e muitas coisas. Será que não sai também, e o que sai?” pergunta lembrando que até presos que a sociedade acredita estar lá dentro pode obter as regalias de estar fora. Para ele, a maior arma do PCC não é o celular, como afirmou o Secretário de Segurança de São Paulo, é a corrupção. Informações: Osni Calixto 3350-4072