O deputado Rasca Rodrigues (PV) participou nesta sexta-feira (7), em Curitiba, do “Seminário Internacional contra os Agrotóxicos e Pela Vida – pelo direito a ambientes e alimentos sem veneno”. Desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. A utilização maciça de agrotóxicos traz graves consequências à saúde dos trabalhadores rurais, por estarem diretamente envolvidos com o manuseio e a aplicação dos venenos, mas também impactam os alimentos, os reservatórios de água, o ar e o solo.
Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2009, o Brasil contava com 2.195 marcas de agrotóxicos registradas, de 434 tipos diferentes. Neste mesmo ano, foram vendidas 789 mil toneladas, representando U$ 6,8 bilhões.
Os efeitos agudos da contaminação por agrotóxico são os mais visíveis, pois aparecem logo após o contato com o produto. São exemplos mais comuns as náuseas, vômitos, espasmos musculares, problemas respiratórios, dermatites, vertigens, cefaleias, entre muitos outros. Já os efeitos crônicos podem aparecer semanas, meses, anos ou até mesmo gerações após o período de contato ou uso do produto.
Para o deputado Rasca Rodrigues todo veneno deveria ser proibido. “Durante os oito anos em que atuei como presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e como secretário do Meio Ambiente, com apoio de técnicos especialistas no assunto, não permitimos o registro de nenhum produto agrotóxico no estado. Foram muitas batalhas judiciais e vencemos todas”, contou Rasca. O deputado é um dos defensores da política estadual e agroecologia que está em fase de implementação.
Seminário – Entre os temas que foram abordados no Seminário, destaque para o papel do Judiciário no combate ao uso de agrotóxicos, iniciativas brasileiras de resistência contra os agrotóxicos e a atuação da justiça argentina nos casos de contaminação por agrotóxicos.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos, falou sobre a revisão da legislação sobre agrotóxicos. “As discussões ambientais do Paraná têm uma história. Construímos uma metodologia de avanços com a participação da sociedade e precisamos dar o passo seguinte para avançar ainda mais”, lembrou Saint-Clair. Ele disse que o uso de agrotóxicos nas propriedades rurais do Paraná está sendo fiscalizado, mas que ainda há distorções na informação. “Uma recente pesquisa mostrou que o agricultor tem mais medo da embalagem do que do produto, ou seja, não estamos levando a informação correta para o campo”, ressaltou o procurador de Justiça.
Durante o Seminário foram apresentadas iniciativas brasileiras de resistência contra os agrotóxicos, como a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o Coletivo Triunfo, a Jornada de Agroecologia do Paraná e o Instituto de Guardiões da Natureza. O Seminário foi mais uma realização do Fórum Estadual de Combate aos Agrotóxicos e Fórum Estadual para o Controle do Tabaco, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Paraná - por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente - e Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2009, o Brasil contava com 2.195 marcas de agrotóxicos registradas, de 434 tipos diferentes. Neste mesmo ano, foram vendidas 789 mil toneladas, representando U$ 6,8 bilhões.
Os efeitos agudos da contaminação por agrotóxico são os mais visíveis, pois aparecem logo após o contato com o produto. São exemplos mais comuns as náuseas, vômitos, espasmos musculares, problemas respiratórios, dermatites, vertigens, cefaleias, entre muitos outros. Já os efeitos crônicos podem aparecer semanas, meses, anos ou até mesmo gerações após o período de contato ou uso do produto.
Para o deputado Rasca Rodrigues todo veneno deveria ser proibido. “Durante os oito anos em que atuei como presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e como secretário do Meio Ambiente, com apoio de técnicos especialistas no assunto, não permitimos o registro de nenhum produto agrotóxico no estado. Foram muitas batalhas judiciais e vencemos todas”, contou Rasca. O deputado é um dos defensores da política estadual e agroecologia que está em fase de implementação.
Seminário – Entre os temas que foram abordados no Seminário, destaque para o papel do Judiciário no combate ao uso de agrotóxicos, iniciativas brasileiras de resistência contra os agrotóxicos e a atuação da justiça argentina nos casos de contaminação por agrotóxicos.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos, falou sobre a revisão da legislação sobre agrotóxicos. “As discussões ambientais do Paraná têm uma história. Construímos uma metodologia de avanços com a participação da sociedade e precisamos dar o passo seguinte para avançar ainda mais”, lembrou Saint-Clair. Ele disse que o uso de agrotóxicos nas propriedades rurais do Paraná está sendo fiscalizado, mas que ainda há distorções na informação. “Uma recente pesquisa mostrou que o agricultor tem mais medo da embalagem do que do produto, ou seja, não estamos levando a informação correta para o campo”, ressaltou o procurador de Justiça.
Durante o Seminário foram apresentadas iniciativas brasileiras de resistência contra os agrotóxicos, como a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o Coletivo Triunfo, a Jornada de Agroecologia do Paraná e o Instituto de Guardiões da Natureza. O Seminário foi mais uma realização do Fórum Estadual de Combate aos Agrotóxicos e Fórum Estadual para o Controle do Tabaco, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Paraná - por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente - e Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR).