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Strapasson Contesta Proposta Para Funcionamento do Terminal Roça Grande

O formato de integração indireta previsto para operação do Terminal Roça Grande, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi contestado pelo deputado estadual Edson Strapasson (PMDB) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e também durante audiências públicas realizadas pela prefeitura municipal para debater o tema com a população. O parlamentar defende que o novo terminal funcione com integração total e direta ao sistema de transporte coletivo de Curitiba. Com intermediação do Ministério Público Federal (MPF) para solucionar o impasse, Urbs e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) determinaram o dia 25 de julho como data para o início das operações do Terminal Roça Grande. Entretanto, o novo terminal não terá integração direta com a Rede Integrada do Transporte (RIT), contrariando o projeto encaminhado pelo deputado Strapasson na Secretaria para Assuntos Metropolitanos. “O entendimento sobre o funcionamento do Terminal Roça Grande é sem dúvida nenhuma muito importante. Mas, o formato previsto de integração não atende o projeto que idealizamos à frente da Secretaria Metropolitana, que prevê a integração direta com o sistema de Curitiba, através dos terminais Santa Cândida e Cabral, e ainda o prolongamento de algumas linhas, como por exemplo, o ligeirinho até o Terminal Roça Grande”, explica Strapasson.Segundo a Urbs, os terminais de Curitiba não têm capacidade técnica para receber novos passageiros. Para que o Terminal Roça Grande funcione totalmente integrando à RIT, a Urbs estima um custo adicional de R$ 400 mil por mês. Na avaliação do deputado Strapasson, que é engenheiro e conhece o sistema de transporte, o valor estimado é muito alto. “É um valor pesado para os cofres municipais e inviável para o governo do estado, que não tem fonte orçamentário para isto”, destaca.AUDIÊNCIAS – Durante os encontros com a população, o deputado Strapasson vem explicando sua posição contrária ao modelo de integração previsto. Para Strapasson, é necessário que a Urbs e a Comec priorizem o entendimento em beneficio da população. “Eu defendo que a Urbs e a Comec estabeleçam compromissos de apoio, parcerias, onde o cidadão seja respeitado e se implante aquela integração que nós propomos”, explica.INTEGRAÇÃO EMERGENCIAL – Em audiência com o presidente de Urbs, Marcos Isfer, e com o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano, Forte Neto, o deputado Strapasson defende que seja estabelecida uma proposta de integração emergencial que atenda a população desde o início das operações até que a integração total ocorra efetivamente.
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