Strapasson Solicita Mudanças Na Gestão do Sus Na Rmc

04/09/2008 16h44 | por Assessoria de Imprensa - Vilmar Junior
O deputado estadual Edson Strapasson (PMDB) está solicitando mudanças na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O parlamentar defendeu nesta quarta-feira (03), no plenário da Assembléia Legislativa do Paraná (Alep), uma melhor distribuição dos recursos e também igualdade na distribuição de vagas para internamento entre Curitiba e os demais municípios da região metropolitana.Dede 1996, Curitiba recebe recursos para destinar até 40% de sua capacidade de internamentos, UTIs e emergência as pessoas que não moram na cidade. Segundo o Ministério da Saúde, Curitiba recebeu, em 2007, R$ 87,8 milhões para prestar atendimento de alta complexidade aos não residentes, entre eles os moradores da região metropolitana. Já para os curitibanos, a capital recebeu R$ 138,3 milhões.Strapasson, que representa a RMC na Alep, não concorda com essa situação, que concentra os recursos em Curitiba. A maioria dos municípios da região metropolitana tem um perfil populacional muitas vezes carente, registrando uma grande demanda pelo atendimento do SUS.O parlamentar relatou as dificuldades que muitos cidadãos metropolitanos enfrentam quando precisam de atendimento médico em casos emergenciais. “A saúde é sinônimo de desespero para o cidadão metropolitano que, de repente, vê alguém da sua família precisando de uma cirurgia, de uma atenção de alta complexidade em um hospital de maior qualificação, e cai na central de leitos. Nesta hora, em que a demora no atendimento pode representar a diferença entre a vida e morte de uma pessoa, um sistema de computador analisa de forma fria uma pedido de vaga”, enfatizou. Hoje, segundo dados do IBGE, a população da RMC é formada por mais de 3,1 milhões de habitantes. De acordo com o Ministério da Saúde, há em toda a RMC 9.492 leitos hospitalares, desses 335 são de UTI. Entretanto a divisão é desigual, pois somente os municípios de Araucária, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Curitiba e São José dos Pinhais contam com leitos de UTI. Os demais municípios não dispõem de UTI e há ainda um agravante. Adrianópolis, Agudos do Sul, Campo Magro e Doutor Ulisses também não contam com leitos hospitalares. Para Strapasson, a região metropolitana é a grande sacrificada pelo atual sistema de gestão da saúde pública. “É preciso implantar um novo pacto de gestão que estabeleça a justiça social na saúde e garanta ao cidadão de Colombo, Tamandaré, enfim, de todos os municípios da nossa região metropolitana, um atendimento digno, da mesma forma que é atendido o morador de Curitiba”, defendeu. O deputado ainda destacou o empenho do governo estadual, através do secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, que também defende mudanças no sistema de saúde. “Já conversei com o secretário Martin, que já me adiantou estar elaborando um plano para corrigir o problema através da descentralização, calcado no atendimento por regiões. Precisamos rever os critérios, redefinir o pacto com o SUS e estabelecer medidas para corrigir as injustiças na região metropolitana”, finalizou Strapasson.

Agenda

TRAMITAÇÃO DE PROJETOS

LEIS ESTADUAIS

PROJETOS PARA JOVENS

  • Visita Guiada
  • Geração Atitude
  • Parlamento Universitário
  • Escola do Legislativo
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação