03/05/2007 15h58 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / Ronildo Pimentel / (41) 9648-1104 - 9241-2401 - 3350-4191 / h2foz@hotmail.com / contato@luizromanelli.com.br / www.luizr
O deputado estadual Teruo Kato (PMDB) destacou nesta quinta-feira (3) o empenho da Secretaria de Agricultura na campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná. “Temos que louvar os esforços da Secretaria da Agricultura para evitar prejuízos de grande monta ao Estado, pois o impacto financeiro da febre aftosa é imensurável”, disse Kato que acompanhou o secretário Valter Bianchini no lançamento da campanha na região Noroeste – sua base eleitoral – na última semana.Teruo Kato explicou que a campanha de vacinação que segue até o próximo dia 20 pretende cobrir os 10 milhões de animais em aproximadamente 220 mil propriedades rurais no Estado.“O Noroeste possui o maior plantel bovino de corte do Paraná. É fácil imaginar os prejuízos que sofremos, inclusive com fechamento de frigoríficos e, consequentemente, o desemprego. Mas questão não é apenas regional, pois o mercado nacional e internacional restringe a aquisição de carnes dos estados onde se verifica a ocorrência da doença”, disse Teruo, em pronunciamento na Assembléia Legislativa.O esforço para manter a sanidade do rebanho paranaense é tamanho que, segundo Kato, faz que com a vacinação venha ser assistida por técnicos do Mato Grosso do Sul, Argentina e Paraguai. “Eles acompanham a vacinação nos municípios de Querência do Norte, Marilena, Porto Rico e São Pedro do Paraná, documentando o trabalho”, apontou.Kato destaca ainda a importância do envolvimento dos produtores, prefeitos, vereadores, secretário municipais de agricultura, federações e sindicatos rurais, cooperativas, associações de produtores para que a campanha possa atingir 100% de vacinação do rebanho bovino e bubalino. A vacinação do plantel bovino é uma das principais ferramentas para o controle da febre aftosa. O programa de imunização, segundo Teruo Kato, baseia-se no compartilhamento de responsabilidades entre o setor público e privado. “De nada adianta o trabalho da Seab, se os produtores rurais não cumprirem com a sua parte”.“E não adianta acreditar que basta vacinar apenas os grandes rebanhos. É preciso vacinar os animais, em sua totalidade, que estão nas fazendas, sítios, chácaras, assentamentos rurais, reservas indígenas e inclusive aqueles animais que ficam na periferia da cidade”. Leia a íntegra do pronunciamento do Deputado Teruo KatoEstive na semana passada acompanhando o secretário da Agricultura Valter Bianchini à Loanda, em nossa região, quando foi lançada uma nova campanha de vacinação contra a febre aftosa, visando garantir a sanidade do rebanho bovino do Paraná. A campanha foi feita justamente numa propriedade que teria animais contaminados com a aftosa. Mais do que uma campanha, o trabalho lançado naquela ocasião tem por objetivo maior transformar o Paraná livre da febre Aftosa sem vacinação.Como é de conhecimento de todos, o Paraná teve grandes prejuízos em 2005/2006 por uma suspeita de aftosa. Até hoje aqueles fatos não foram devidamente esclarecidos. Mas isso não é o caso agora. O que é certo é que o Paraná e o Brasil sofreram com aquela situação. O Noroeste do Estado, senhoras e senhores deputados, possui o maior plantel bovino de corte do Paraná. É fácil imaginar os prejuízos que sofremos, inclusive com fechamento de frigoríficos e, consequentemente, o desemprego. Mas questão não é apenas regional, pois o mercado nacional e internacional restringe a aquisição de carnes dos Estados onde se verifica a ocorrência da doença.Desde 2004, o Brasil se consolidou como o maior exportador de carne bovina do mundo, vendendo sua produção para mais de 140 países. No entanto, esta posição está ameaçada. O Paraná está proibido de fazer exportação de carne em razão da suspeita de casos da febre aftosa.Ainda que consigamos exportar, haverá, certamente, uma depreciação nos preços. E, sempre que a atividade econômica retrai, temos conseqüências graves na área social.A sanidade animal é tão importante quanto a vegetal. Em Paranavaí temos um grande frigorífico que gera centenas de empregos. E temos, também, duas indústrias de suco de laranja. A primeira, evidentemente, sempre está em risco. As que esmagam a laranja têm um mercado crescente, pois a sanidade vegetal está garantida.O efeito dominó desta situação é assustador. A aftosa bovina acaba implicando em dificuldades para a avicultura e suinocultura, por exemplo. Na verdade, o Paraná e o Brasil ficam sob suspeitas de negligenciar a sanidade animal e vegetal.Senhoras e senhores deputados:O esforço para controlar a febre aftosa no Paraná é tanta que, neste momento, está acontecendo a vacinação assistida. Técnicos do Paraná, Mato Grosso do Sul, Argentina e Paraguai acompanham a vacinação nos municípios de Querência do Norte, Marilena, Porto Rico e São Pedro do Paraná, documentando o trabalho.Temos que louvar os esforços da Secretaria de Estado da Agricultura que quer evitar prejuízos de grande monta para o Estado, pois o impacto financeiro da febre aftosa é imensurável.A vacinação do plantel bovino é uma das principais ferramentas para a erradicação da febre aftosa. O programa de imunização baseia-se, no entanto, no compartilhamento de responsabilidades entre o setor público e privado. De nada adianta o trabalho da Seab, se os produtores rurais não cumprirem com a sua parte.A campanha lançada na semana passada pelo secretário Valter Bianchini e pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Ágide Meneguetti, e outras lideranças da agropecuária paranaense, se encerrará no próximo dia 20. Até lá, a intenção é vacinar cerca de 10 milhões de animais em aproximadamente 220 mil propriedades rurais. Nesta campanha é essencial o envolvimento de todos: produtores, prefeitos, vereadores, secretário municipais da Agricultura, federações e sindicatos rurais, cooperativas, associações de produtores, enfim, se quisermos atingir os 100% de vacinação do rebanho bovino e bubalino, todos devem estar imbuídos do mesmo propósito.E não adianta acreditar que basta vacinar apenas os grandes rebanhos. É preciso vacinar os animais, em sua totalidade, que estão nas fazendas, sítios, chácaras, assentamentos rurais, reservas indígenas e inclusive aqueles animais que ficam na periferia da cidade. Senhoras e senhores deputados:Estou aqui para pedir o engajamento de vossas excelências nesta campanha. Aproveitem as visitas às suas bases, as entrevistas que concedem, os pronunciamentos e palestras que proferem para tocar no assunto e conclamar a sociedade a se conscientizar sobre esta questão.É responsabilidade nossa evitar impactos econômicos financeiros ao nosso Estado. O controle da febre aftosa é também responsabilidade de todas as deputadas e deputados, sejam de oposição ou situação. Vamos fazer a nossa parte para que o Paraná seja considerado um Estado livre de aftosa sem vacinas. Todos vão ganhar.Muito obrigado