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Transporte Público da Rmc é Debatido Na Assembleia

O Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) recebeu nesta quinta-feira (07) a Audiência Pública que debateu as condições do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O grande número de reclamações de usuários e as constantes reportagens exibidas pelas emissoras de TV sobre os problemas enfrentados pela população ao utilizar o transporte coletivo da grande Curitiba motivaram a realização do evento. A audiência aconteceu no plenário da Alep e foi conduzida pelos deputados estaduais Marcelo Rangel (PPS) e Reni Pereira (PSB).Para a deputada Rosane Ferreira (PV), propositora da audiência, a Alep não poderia cruzar os braços diante dos problemas enfrentados pela população. “Recebemos reclamações de superlotação, demora para se chegar ao destino e insegurança. Mais do que apontar os problemas, essa audiência pública tem como objetivo a busca por soluções”, disse.Iniciando o debate, o presidente da Comec, Alcidino Bittencourt Pereira, defendeu a formação de um consórcio público, com a participação de todos os municípios integrados e do governo do estado, para o gerenciamento do sistema. “A função do consórcio é integrar os prefeitos da RMC no planejamento e na gestão. A Urbs pode ser o órgão operacional, de gestão do sistema. Mas, é importante que o centro decisório não seja um prefeito, mas a assembleia dos prefeitos dos municípios consorciados”, explicou. Além de apresentar dados técnicos sobre a estrutura do transporte coletivo, o presidente da Urbs, Marcos Isfer, sugerir medidas que podem contribuir positivamente com o sistema. Isfer falou sobre a necessidade de desoneração fiscal, sugeriu a expansão de corredores de transportes e o escalonamento de horários. Na avaliação de Isfer, é importante debater com a sociedade o transporte coletivo. “Nós temos que ter esse entendimento, que há varias mãos nós teremos um sistema ainda melhor e com qualidade. Nós não podemos ficar na discussão política, nós temos que ir para a discussão técnica, da viabilidade, a discussão do que é possível e real”, defendeu.O diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Airton Amaral, falou sobre os benefícios e desafios do transporte coletivo. Amaral apresentou dados de uma pesquisa de satisfação com os usuários que apontam o medo de assaltos ao utilizar o transporte coletivo como uma das maiores preocupações dos usuários, seguido da superlotação. A integração aparece como um dos itens que mais agrada a população.Na visão do deputado Edson Strapasson (PMDB), que é integrante da Comissão Parlamentar para Assuntos da RMC, é extremamente necessário estabelecer uma visão regional metropolitana. “Nós não podemos perder a visão da grande Curitiba, a visão metropolitana. Integração é a palavra chave e ela tem que avançar. O sistema, como um todo, tem que ter sustentável, mas precisamos manter o diálogo para que a população da região metropolitana não seja penalizada”, defendeu.PARTICIPANTES – A Audiência Pública que debateu as condições do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi organizada pela organizado pela Comissão de Defesa do Consumidor em conjunto com a Comissão de Obras Públicas, Transporte e Comunicação. O evento contou com a participação do prefeito de Campo Largo e também presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), Edson Basso, do presidente da Femoclam, Valdenir Dielle Dias, da Federação dos Usuários de Transportes Coletivos do Estado do Paraná, da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de Curitiba, do Sindicato dos Motoristas e Cobradores na Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região (Sindimoc), secretário municipais, vereadores, usuários e empresários do setor.
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